sexta-feira, 4 de outubro de 2013

VAQUEJADA

Duas parelhas, vaqueiro e cavalo, uma pista de 90 metros e um objetivo

A evolução milionária da vaquejada, um ‘esporte’ brasileiro descendente da pega de boi no mato do nordeste, é notória.
Você já ouviu as expressões, quando o boi sai do jequi, ou então, batedor de esteira, valeu o boi ou zero boi, separa o boi da boiada e, retorno? Essas são algumas das expressões do esporte, para os vaqueiros sim, um esporte, oficialmente ainda em tramitação o reconhecimento no Congresso Nacional. A vaquejada é uma competição recreativa descendente da pega de boi no mato, ambas genuinamente nordestinas.
Com o passar dos anos, a vaquejada evoluiu, vaqueiros são disputados pelos melhores e maiores haras e parques de vaquejada do Brasil, como acontecem em outros esportes. Competições milionárias passaram a fazer parte do calendário do País. Animais que ultrapassam os R$ 200 mil. Uma estrutura de dar inveja a qualquer modalidade.
 

O melhor vaqueiro, bastante conhecido nos parques brasileiros, é alagoano. Jeito simples, muito humilde, pouco sorridente, mas que gosta muito de conversar. Ele é de Arapiraca e a vaquejada corre no sangue da família. Oito irmãos participam de competições, fora os sobrinhos e primos. Seu filho com 18 anos, Celso Vitório Júnior, já é considerado o 20ª melhor do Brasil. O grande campeão brasileiro, das sete competições nacionais, cinco são suas e está participando da oitava.

Celso Vitório Júnior
E o sobrenome dele, bem sugestivo, Celso ‘Vitório’, 38 anos, dos quais, 20 anos, dedicados a participar de competições. Ele diz que perdeu a conta de quantas vaquejadas ganhou. E prêmios, da mesma forma. “Não lembro de quantas competições participei e ganhei. Prêmios, vários. Mais de cem motos, uns dez carros sozinhos e uns sessenta divididos. Dinheiro em espécie, não tenho ideia”, disse Vitório.

Celso ‘Vitório’
Roberto Miranda - aquiacontece.com.br

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