NO TEMPO EM QUE CRIANÇA ERA FELIZ…
*
Com pedaços de madeira
Eu construía o meu carro
Com dinheiro de cigarro
Eu fazia a minha feira
Dos tiros de baladeira
Ainda tenho a cicatriz
Das coisas boas que fiz
Eu lembro um rolo de lata
NÃO TINHA OURO NEM PRATA
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
Hélio Crisanto
Eu construía o meu carro
Com dinheiro de cigarro
Eu fazia a minha feira
Dos tiros de baladeira
Ainda tenho a cicatriz
Das coisas boas que fiz
Eu lembro um rolo de lata
NÃO TINHA OURO NEM PRATA
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
Hélio Crisanto
Em meus tempos de criança
Eu joguei muita peteca
Era de pano a boneca
Que guardo em minha lembrança
Era tempo de bonança
Ai como eu queria bis
Reviver tudo que fiz
Mas a saudade é ingrata
NÃO TINHA OURO NEM PRATA
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
Dalinha Catunda
Dalinha Catunda
*
No tempo da mininisse
Meu gado era de osso
Banho tomava de poço
Tinha alguém que me vestisse
Carro de pau se eu dirigisse
Era brilhando de verniz
Tudo que eu sempre quis
Fazia de pau ou de lata
NÃO TINHA OURO NEM PRATA
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
Me levantava primeiro
Logo ao cantar do galo
De talo era o cavalo
Que eu corria no tabuleiro
Brincando de ser vaqueiro
Eu já era um aprendiz
Na pega de boi tenho raiz
Brincando no meio da mata
NÃO TINHA OURO NEM PRATA
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
MAS TIVE INFÂNCIA FELIZ.
Jatão Vaqueiro
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