segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VAQUEJADA

Se a gente não cuidar, a vaquejada vai acabar


 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
  
UMA CULTURA ANTIGA
Não vamos nem nos aprofundar nos termos jurídicos que compõem a causa, nem potencializar as frases e promessas de políticos, que até agora não arregaçaram as mangas para empunhar a bandeira da regulamentação da Vaquejada, como prática desportiva e cultural. Vamos direto ao ponto: se a gente não cuidar, a Vaquejada vai acabar! Dito assim parece cruel, mas é real e os adversários da mais autêntica manifestação cultural nordestina, já estão mexendo os pauzinhos lá em Brasília, enquanto os que vivem da, e na vaquejada, estão acomodados e dispersos sem se dar conta da ameaça.
 
É preciso que todos se unam em prol da regulamentação total, em nível nacional, acabando de vez com esse negócio de querer criar "leizinhas paroquiais", vulneráveis a qualquer advogado de porta de cadeia. A coisa é mais séria do que a gente imagina e corre frouxa no Supremo Tribunal Federal, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, contra a Lei Estadual Nº 15.299/2013, criada no Estado do Ceará, estabelecendo regras para a realização da Vaquejada como atividade desportiva e cultural. Esta Ação Direta sendo aprovada, abre precedente e corre o risco de acabarem com a Vaquejada em todo o território nacional, é o que dizem os entendidos em direito, como o Procurador Geral Federal, Dr. José de Barros Souto Neto. 
 
É hora de provar por "A mais B", que a Vaquejada evoluiu e hoje atua com regras rígidas, destinadas a proteger ainda mais os animais e os atletas. É preciso esclarecer que nenhum dono de cavalo, quer ver vaqueiro maltratando seu animal que custou uma fortuna e foi domado de forma racional, para fazer valer o boi na faixa. Faz-se necessário também, continuarmos vigilantes, para punir os que insistem na prática de atos abomináveis, utilizados em épocas remotas, por vaqueiros sem a mínima formação.
 
Ninguém nasce sabendo, mas pode aprender. É hora de ensinar, através de campanhas de conscientização, fazendo assim, todo mundo sai ganhando e a Vaquejada segue em frente, proporcionando empregos, movimentando bilhões de reais, aquecendo a economia e impulsionando o turismo de eventos.
Editorial Revista Vaqueirama

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