Se a gente não cuidar, a vaquejada vai acabar
UMA CULTURA ANTIGA
Não vamos nem nos aprofundar
nos termos jurídicos que compõem a causa, nem potencializar as frases e
promessas de políticos, que até agora não arregaçaram as mangas para
empunhar a bandeira da regulamentação da Vaquejada, como prática
desportiva e cultural. Vamos direto ao ponto: se a gente não cuidar, a
Vaquejada vai acabar! Dito assim parece cruel, mas é real e os
adversários da mais autêntica manifestação cultural nordestina, já estão
mexendo os pauzinhos lá em Brasília, enquanto os que vivem da, e na
vaquejada, estão acomodados e dispersos sem se dar conta da ameaça.
É preciso que todos se unam em prol da
regulamentação total, em nível nacional, acabando de vez com esse
negócio de querer criar "leizinhas paroquiais", vulneráveis a qualquer
advogado de porta de cadeia. A coisa é mais séria do que a gente imagina
e corre frouxa no Supremo Tribunal Federal, uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade, contra a Lei Estadual Nº 15.299/2013, criada no
Estado do Ceará, estabelecendo regras para a realização da Vaquejada
como atividade desportiva e cultural. Esta Ação Direta sendo aprovada,
abre precedente e corre o risco de acabarem com a Vaquejada em todo o
território nacional, é o que dizem os entendidos em direito, como o
Procurador Geral Federal, Dr. José de Barros Souto Neto.
É hora de provar por "A mais B", que a Vaquejada
evoluiu e hoje atua com regras rígidas, destinadas a proteger ainda mais
os animais e os atletas. É preciso esclarecer que nenhum dono de
cavalo, quer ver vaqueiro maltratando seu animal que custou uma fortuna e
foi domado de forma racional, para fazer valer o boi na faixa. Faz-se
necessário também, continuarmos vigilantes, para punir os que insistem
na prática de atos abomináveis, utilizados em épocas remotas, por
vaqueiros sem a mínima formação.
Ninguém nasce sabendo, mas pode aprender. É hora de
ensinar, através de campanhas de conscientização, fazendo assim, todo
mundo sai ganhando e a Vaquejada segue em frente, proporcionando
empregos, movimentando bilhões de reais, aquecendo a economia e
impulsionando o turismo de eventos.
Editorial Revista Vaqueirama
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