terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Lampião (Virgulino Ferreira da Silva)

 
Conhecido como o rei do cangaço e o governador do sertão, Virgulino Ferreira da Silva nasceu no dia 7 de julho de 1897, na Fazenda Ingazeira, situada no município de Vila Bela (hoje, Serra Talhada), no sertão de Pernambuco. Foi o segundo filho de José Ferreira da Silva e de Maria Selena da Purificação. O seu nascimento, porém, só é registrado no dia 7 de agosto de 1900. Tinha como irmãos: Antônio, João, Levino, Ezequiel, Angélica, Virtuosa, Maria e Amália. Todos cresceram ouvindo e/ou presenciando estórias de cangaceiros, e Antônio Silvino lhes serve de exemplo maior.
 
Ele tinha 19 anos quando entrou para o cangaço. Dizem que tudo começou através de disputas com José Saturnino, membro da família Nogueira e vizinha de terras. Lutando contra essa família durante muitos anos, Virgulino e seus irmãos já se comportavam como futuros cangaceiros, não tardando a entrar em conflito com a polícia. A decisão de viver e morrer como bandido, contudo, só foi tomada, mesmo, quando a polícia mata José Ferreira da Silva - o patriarca da família - enquanto ele debulhava milho.

No bando de Lampião tinha indivíduos de todos os tipos: gordos, magros, ruivos, louros, morenos, altos, baixos, negros e caboclos. Alguns, inclusive, eram jovens demais: Volta Seca (11 anos), Criança (15 anos), Oliveira (16 anos). O mais idoso era Pai Velho, com 71 anos de idade.
 Lampião arranjava, facilmente, armamentos e munições, mas, como o fazia, era um segredo que não contava a ninguém. Uma parte das armas automáticas, para combater a Coluna Prestes, foi adquirida através do Deputado Floro Bartholomeu e do Padre Cícero. Os demais armamentos do bando foram arranjados mediante a intervenção de amigos.
Avó materna, de Virgulino Ferreira da Silva "Lampião". Fotografias da casa onde nasceu, Lampião, e da fazenda dos avós com quem morou, quando criança.
(Dona Jacosa Vieira do Nascimento: Avó de Lampião)

(Duas antigas poses do jovem Virgulino com 10 e 20 anos)

(Foto da fazenda Passagem das Pedras: Onde nasceu Lampião. O Sr. que aparece na foto era o vizinho Afonso da Silva, foi quem indicou o lugar das ruinas ). (Propriedade de: José Ferreira da Silva e Maria Selena da Purificação, pais de Lampião)

(Foto da fazenda, Poço do Negro, propriedade de: Jacosa Vieira do Nascimento e Manoel Pedro Lopes - avós de Virgulino)
 
(Capitão Lampião - Foto em 1936 em seus 38 anos de idade)
Curiosos sempre perguntam por que não fotos dos pais de Lampião? A resposta é porque foram assassinados, e não sabiam que teriam o filho que tiveram. Uma mistura de mito, herói e bandido. Lampião assombro do sertão, ou alegria dos carrascais nas caatingas sertanejas. 

Sempre polêmico para quem pesquisa ou se atreve a conhecer o tema Cangaço. Lampião teve a sua família execrada pela polícia e coronéis de 8 Estados Nordestino. Virgulino quando entrou pro cangaço, chamou atenção de uma sociedade por inteiro.
http://basilio.fundaj.gov.br
O sertão de Lampião: o mito do Nordeste sobrevive
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O sertão de Lampião: o mito do Nordeste sobrevive

 


Grupo Cabras de Lampião, de Serra Talhada (PE), cidade natal de Lampião, se apresenta em todo o Brasil difundindo o xaxado, dança que embalava as noites de Lampião e Maria Bonita Foto: André Dib - See more at: http://horizontegeografico.com.br/exibirMateria/1769#sthash.0iVNr14G.dpuf
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O sertão de Lampião: o mito do Nordeste sobrevive
Há 75 anos a cabeça de Virgulino Ferreira da Silva, o líder do cangaço, rolava no interior do Sergipe depois de quase 20 de perseguições. Mas o mito de Lampião sobrevive até hoje, e sua passagem deixou traços na paisagem e na cultura nordestina
foto: André Dib
Grupo Cabras de Lampião, de Serra Talhada (PE), cidade natal de Lampião, se apresenta em todo o Brasil difundindo o xaxado, dança que embalava as noites de Lampião e Maria Bonita Foto: André Dib
Amedida que nos afastávamos do litoral, as feições da Caatinga, a eventual trilha sonora do xaxado e a constante hospitalidade matuta davam o tom da nossa jornada em busca de histórias de Lampião perdidas pelo interior do Nordeste. A cada cidadezinha que cruzávamos na estrada, uma estátua de um casal altivo de chapéu, farda azul e escopeta em punho aumentava a certeza de que adentrávamos o cenário que marcou a saga do maior ícone do sertão de todos os tempos.

A ideia era revisitar a história de Virgulino Ferreira da Silva nas terras onde ele nasceu, cresceu, reinou com seu bando e foi morto, deixando um impressionante legado cultural inspirado em uma epopeia sangrenta. Mas entender as origens, as motivações e o peculiar código de ética desse complexo levante mostrou-se uma tarefa mais ardilosa do que podíamos imaginar. Em cada biografia, cada cordel, cada “causo” escutado, nos deparávamos com novas informações, cada vez mais intrigantes.
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O sertão de Lampião: o mito do Nordeste sobrevive
Há 75 anos a cabeça de Virgulino Ferreira da Silva, o líder do cangaço, rolava no interior do Sergipe depois de quase 20 de perseguições. Mas o mito de Lampião sobrevive até hoje, e sua passagem deixou traços na paisagem e na cultura nordestina
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