terça-feira, 3 de dezembro de 2013

EU SOU DO MATO

Seu moço eu sou do mato
Sou filho deste sertão
Sou cabra bom na labuta
Medo nenhum tenho não
Só creio naquilo que passa
Quando o destino traça
Na palma da minha mão

Nasci cá no oco do mundo
Sem conhecer fidalguia
Trilhei nas grotas do tempo
Na vida fiz moradia
Eu desconheço embaraço
Num verso simples eu faço
Minha melhor alegria

Sou cabra respeitador
Filho de homem de bem
Sou trilho certeiro na lida
Feito uma roda de trem
Sem medo e sem disparate
Vencendo o bom combate
Seguindo sempre além

Daqui das terras tão Boas
Nos beiços deste torrão
Amado por natureza
Sem trauma e sem ambição
Vivo compondo meu verso
Descubro novo universo
Nas cordas do meu violão
Fraguimentos do cordel de:
Carlos Silva

DO BLOG JATÃO VAQUEIRO
SEU MOÇO SOU DO MATO
NÃO SAIU DESSE RINCÃO
AQUI FAÇO MORADO
AMO MEU SERTÃO
SOU CABOCLO NORDESTINO
CRIADO DESDE MENINO
COM RAPADURA E FEIJÃO
GOSTO DA VIDA DE GADO
NESSA TERRA FUI CRIADO
E O MEU NOME É JATÃO

TEXTO: JATÃO VAQUEIRO 

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