segunda-feira, 16 de setembro de 2013

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Seca no semiárido deve se agravar nos próximos anos

Pesquisadores alertam para necessidade de executar ações urgentes de adaptação e mitigação aos impactos das mudanças previstos na região. Avaliação foi feita na 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais.

Os problemas de seca prolongada registrados no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região. A avaliação foi feita por pesquisadores que participaram da 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima), realizada essa semana em São Paulo.

Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), só nos últimos dois anos foram registrados 1.466 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou de calamidade pública em razão de seca e estiagem. O primeiro relatório de avaliação nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) estima que esses eventos extremos aumentem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e que as mudanças devem se acentuar a partir da metade e até o fim do século 21. Dessa forma, o semiárido sofrerá ainda mais no futuro com o problema da escassez de água que enfrenta hoje, alertaram os pesquisadores.
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