quarta-feira, 8 de maio de 2013

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DIA 07 DE MAIO GOVERNO FEDERAL ANUNCIA

Dívidas de agricultores nordestinos chega a R$ 14 bilhões

O endividamento dos agricultores do Nordeste ultrapassa R$ 14 bilhões, segundo levantamento apresentado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) na audiência publica na Câmara que discute, nesta terça, dia 7, a dívida rural da região. Só na dívida ativa da União estão inscritos 85 mil produtores da região, que devem quase R$ 3 bilhões e, em razão disso, não podem entrar em processos de renegociação.

Segundo a técnica da CNA Rosimere dos Santos, há 24 anos o governo tenta renegociar a dívida agrícola do Nordeste com ações paliativas, como as que estão sendo tomadas neste momento. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Borba, destacou iniciativas do governo, como a suspensão de execução judicial e a liberação de crédito. No entanto, segundo ele, essas ações não se concretizam para os agricultores do Nordeste.
 
DIA 08 DE MAIO GOVERNO ANUNCIA
Governo garante que já liberou R$ 2,5 bi. Mais não interfere em dívidas
Quase R$ 2,5 bilhões já foram liberados para agricultores – sendo quase R$ 2 bilhões para pequenos produtores rurais – para amenizar os efeitos da seca, que atinge 1.400 municípios do Nordeste na pior estiagem dos últimos 50 anos. Os dados foram divulgados por representantes do governo federal que participaram, ontem, de audiência pública sobre o endividamento rural no Nordeste, na Câmara.

O representante do Ministério da Integração na audiência, Jenner Guimarães, disse que a seca afeta hoje 10,5 milhões de pessoas na região, mas que é preciso separar dois tipos de agricultores endividados: os que devem por causa direta da seca e os que têm dívidas por outros motivos.

Para os que sofrem com a estiagem, segundo ele, o governo já lançou um pacote de ações. Para os que têm dívidas mais antigas, será preciso propor novos tipos de negociação e com prudência, para não afetar a capacidade do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, aponta Guimarães.

Representando o Ministério da Agricultura no debate, Neri Geller ressaltou que apesar de o governo estar se esforçando para ajudar os produtores a superar os efeitos da seca, o Executivo não interfere nas relações entre bancos e agricultores endividados, já que são as instituições bancárias que assumem o risco da dívida.
 http://www.oestadoce.com.br

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