quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
As Piores Formas de Trabalho Infantil
Em 2008, um decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitiu que o combate ao trabalho infantil no país se tornasse mais abrangente, ampliando as possibilidades de punição contra indivíduos e empresas que o utilizam e, principalmente, protegendo muito mais crianças e adolescentes que todos os dias são submetidos a atividades degradantes no campo e na cidade.
Constam da relação 89 atividades, com suas descrições e consequências para a saúde de crianças e adolescentes que as desempenham.
Matadouros no RN
Com tradição no comércio de carne de sol, o Rio Grande do Norte é pródigo em abatedouros. O trabalho nesse ramo está diretamente relacionado à pecuária, pode ser encontrado no campo ou na cidade e, no que diz respeito ao uso de mão de obra infantil, consta da lista das piores formas de trabalho.
No estado, a erradicação do trabalho de crianças e adolescentes no abate do gado é um grande desafio para o MTE também por causa do traço cultural e familiar da atividade. “Em geral, são filhos de vaqueiros e peões levados pelos próprios pais a trabalhar ali. O trabalho vai passando de pai para filho.”
Em seu relato cru, Marinalva (auditôta fiscal do trabalho) diz que já encontrou adolescentes matando boi a marretadas, tirando a pele, fazendo sangria, limpando as vísceras e as fezes. “Já entrevistei um menino que disse que bebia com cachaça o sangue do boi que jorrava do pescoço. Outro disse que treinou matar boi matando gato na rua a pauladas, como vê o pai fazer com o boi. Esses meninos veem gente matando gado, gado matando gente, gente matando gente. A violência, a morte e a vida para eles são algo muito banal”, afirma.
Segundo a auditora, entre os mais de 160 municípios do Rio Grande do Norte, pelo menos cem abrigam locais de abate, muitos pertencentes às prefeituras. Nas cidades de João Câmara, Nova Cruz, Caicó, Acari e Bom Jesus, por exemplo, a fiscalização flagrou trabalho infantil em matadouros públicos. “Há matadouros onde o gado do próprio prefeito é abatido por crianças”, revela Marinalva.
Ela adianta que o estado prepara uma fiscalização para flagrar trabalho infantil em matadouros clandestinos, cujas condições de insalubridade e exploração são iguais ou piores do que nos matadouros legalizados. Currais Novos, polo de carne de sol do Rio Grande do Norte, será um dos alvos da fiscalização. “Sabemos que estão abatendo animais em sítios. A matança é tão grande que os bois da região não dão conta, e eles trazem gado do Tocantins”. A ação dos auditores nos matadouros clandestinos terá apoio da Polícia Rodoviária Federal e contará com a presença de juízes que solicitaram acompanhar algumas fiscalizações como observadores. “Eles querem sentir a realidade da exploração das crianças. Quando o caso chegar à sala deles, saberão julgar com mais precisão”, informa Marinalva.
www.correaneto.com.br
* O barbeiro *
Um homem foi ao barbeiro
Para seu cabelo cortar.
Como ele sempre fazia
Começaram a conversar.
Conversa vai, conversa vem.
Chegaram a falar também
Do jeito em que o mundo está.
Começaram a falar de Deus
E o barbeiro comentou:
- Não acredito que Deus exista.
- O cliente então perguntou:
- Por que você diz isto?
- Por tudo que tenho visto.
Ninguém nunca se importou.
Se Deus existisse...
Existiriam pessoas doentes?
Crianças abandonadas?
Tantos jovens delinquentes?
Se existisse não haveria dor,
Sofrimento, ódio, rancor,
E tantas pessoas negligentes.
Um Deus que permite essas coisas
Não consigo imaginar.
O cliente pensou por um momento
No que poderia falar.
Para prevenir uma discussão
Pois, naquela ocasião.
Não iria adiantar.
O barbeiro terminou o trabalho
E o cliente saiu.
Olhando para a rua
Um homem diferente ele viu.
Com cabelos longos e barbado
Sujo e arrepiado.
O cliente não resistiu.
Voltou para a barbearia
E disse de supetão.
- Barbeiros não existem!
Veja esta situação.
Se barbeiros existissem...
Não existia essa imundície
Veja que decepção!
- Barbeiros existem!
Eu sou um.
- Não. Não existem!
Nem estão em lugar nenhum.
Olhe a imagem daquele homem
Pelos e sujeira lhe consome
Não vejo barbeiro algum.
- Ah! Barbeiros existem!
Mas sabe o que acontece.
As pessoas não me procuram
São poucos os que aparecem.
É delas esta opção
Cortam o cabelo ou não?
Ou se grande permanece.
Exatamente! Afirmou o cliente.
É justamente isso. Deus existe.
Mas as pessoas não o procuram
Cometem esta tolice.
Por isso há tanta dor e sofrimento
E muito esquecimento
Desde a infância a velhice.
Deus não prometeu dias sem dor,
Risos sem sofrimento,
Sol sem chuva,
Morte sem nascimento.
Prometeu força para o dia,
Paz, amor e harmonia.
E nos deixou seu exemplo.
Conforto para as lágrimas,
Luz para o caminho,
Pediu que amasse o próximo,
Compartilhasse carinho.
Que perdoasse o irmão
Do fundo do coração
Menor ou pequenininho.
Deus disse: - O nome de teu anjo
Não tem importância.
Chame-os simplesmente de amigo
Amigos de confiança.
Encaminhe a seus anjos...
Alguns injustos marmanjos...
E observe as mudanças.
Para seu cabelo cortar.
Como ele sempre fazia
Começaram a conversar.
Conversa vai, conversa vem.
Chegaram a falar também
Do jeito em que o mundo está.
Começaram a falar de Deus
E o barbeiro comentou:
- Não acredito que Deus exista.
- O cliente então perguntou:
- Por que você diz isto?
- Por tudo que tenho visto.
Ninguém nunca se importou.
Se Deus existisse...
Existiriam pessoas doentes?
Crianças abandonadas?
Tantos jovens delinquentes?
Se existisse não haveria dor,
Sofrimento, ódio, rancor,
E tantas pessoas negligentes.
Um Deus que permite essas coisas
Não consigo imaginar.
O cliente pensou por um momento
No que poderia falar.
Para prevenir uma discussão
Pois, naquela ocasião.
Não iria adiantar.
O barbeiro terminou o trabalho
E o cliente saiu.
Olhando para a rua
Um homem diferente ele viu.
Com cabelos longos e barbado
Sujo e arrepiado.
O cliente não resistiu.
Voltou para a barbearia
E disse de supetão.
- Barbeiros não existem!
Veja esta situação.
Se barbeiros existissem...
Não existia essa imundície
Veja que decepção!
- Barbeiros existem!
Eu sou um.
- Não. Não existem!
Nem estão em lugar nenhum.
Olhe a imagem daquele homem
Pelos e sujeira lhe consome
Não vejo barbeiro algum.
- Ah! Barbeiros existem!
Mas sabe o que acontece.
As pessoas não me procuram
São poucos os que aparecem.
É delas esta opção
Cortam o cabelo ou não?
Ou se grande permanece.
Exatamente! Afirmou o cliente.
É justamente isso. Deus existe.
Mas as pessoas não o procuram
Cometem esta tolice.
Por isso há tanta dor e sofrimento
E muito esquecimento
Desde a infância a velhice.
Deus não prometeu dias sem dor,
Risos sem sofrimento,
Sol sem chuva,
Morte sem nascimento.
Prometeu força para o dia,
Paz, amor e harmonia.
E nos deixou seu exemplo.
Conforto para as lágrimas,
Luz para o caminho,
Pediu que amasse o próximo,
Compartilhasse carinho.
Que perdoasse o irmão
Do fundo do coração
Menor ou pequenininho.
Deus disse: - O nome de teu anjo
Não tem importância.
Chame-os simplesmente de amigo
Amigos de confiança.
Encaminhe a seus anjos...
Alguns injustos marmanjos...
E observe as mudanças.
Claudia Pinheiro
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
SECA AFETA RESERVATÓRIOS
Açude Rodeador em Umarizal está com metade da capacidade; Vinte reservatórios do RN estão com menos de 20%
O levantamento mostra ainda que 40 reservatórios, dos 53 monitorados pela Semarh, estão com o volume abaixo de 50% da capacidade total. “As poucas chuvas que caíram no Estado esse ano não mudaram a nossa realidade que hoje é considerada crítica”, disse a coordenadora de Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Joana Darc Freire de Medeiros.
A região do Alto Oeste, de acordo com o monitoramento, é uma das mais críticas em relação ao volume dos reservatórios. O açude Brejo, localizado no município de Olho D'água do Borges, por exemplo, está com 6,06% da sua capacidade, de acordo com a medição realizada no dia 20 de fevereiro. Outros reservatórios da região também estão em situação crítica, como o Bonito II, no município de São Miguel, com 10,73% da capacidade; e o Santo Antônio de Caraúbas, em Caraúbas, com 9,06%. No Alto Oeste, o reservatório que está em melhor situação é o de Santa Cruz do Apodi, com 56,34% da capacidade. O açude do Rodeador em Umarizal está com pouco mais da metade de sua capacidade total que é de 21.700.000 (M³): 51,62 %
Do G1
Via: uzlemfotos.blogspot.com.br
VEJAM OUTROS RESERVATÓRIOS
Reservatório / Município | Capacidade (m3) | Volume atual (%) | Data da Medição |
Bonito II (São Miguel) | 10.865.000 | 10,73% | 19/02/2013 |
Encanto (Encanto) | 6.328.250 | 45,14% | 15/01/2013 |
Flechas (José da Penha) | 8.949.675 | 12,72 | 06/02/2013 |
Pau dos Ferros (Pau dos Ferros) | 54.846.000 | 19,21 | 21/02/2013 |
Marcelino Vieira (Marcelino Vieira) | 11.200.125 | 35,34% | 06/02/2013 |
Jesus Maria José (Tenente Ananias) | 9.639.152 | 11,09% | 19/02/2013 |
Passagem (Rodolfo Fernandes) | 8.273.877 | 20,80% | 20/02/2013 |
Malhada Vermelha (Severiano Melo) | 7.537.478 | 12,22% | 20/02/2013 |
Riacho da Cruz II (Riacho da Cruz) | 9.604.200 | 46,37% | 07/02/2013 |
Lucrécia (Lucrécia) | 24.754.574 | 14,67% | 20/02/2013 |
Brejo (Olho D'água do Borges) | 6.450.554 | 6,06% | 20/02/2013 |
Rodeador (Umarizal) | 21.700.000 | 51,62% | 16/01/2013 |
Sto. Antônio de Caraúbas (Caraúbas) | 8.538.109 | 9,06% | 20/02/2013 |
Tourão (Patu) | 9.104.700 | 16,53% | 16/01/2013 |
Morcego (Campo Grande) | 6.708.331 | 18,36% | 20/02/2013 |
Sta. Cruz do Apodi (Apodi) | 599.712.000 | 56,34% | 25/02/2013 |
Umarí (Upanema) | 292.813.650 | 42,59% | 19/02/2013 |
Rodeador (Umarizal) | 21.403.850 | 50,37% | 20/02/2013 |
Passagem (Rodolfo Fernandes) | 6.932.000 | 28,62% | 15/01/2013 |
Encanto (Encanto) | 5.192.538 | 42,79% | 20/02/2013 |
Lagoa do Boqueirão (Touros) | 11.074.800 | 85,25% | 05/02/2013 |
Poço Branco (Poço Branco) | 136.000.000 | 56,69% | 15/01/2013 |
Lagoa de Extremoz (Extremoz) | 11.019.525 | 56,50% | 05/02/2013 |
Lagoa do Bonfim (Nísia Floresta) | 84.268.200 | 65,37% | 22/11/2012 |
Japi II (São José do Campestre) | 20.649.000 | 35,72% | 23/01/2013 |
Pataxó (Ipanguaçu) | 15.017.379 | 13,18% | 25/02/2013 |
Beldroega (Paraú) | 8.057.520 | 10,64% | 20/02/2013 |
Boqueirão de Parelhas (Parelhas) | 84.792.119 | 33,72% | 22/01/2013 |
Carnaúba (São João do Sabugi) | 25.710.900 | 19,02% | 22/01/2013 |
Esguicho (Ouro Branco) | 21.709.345 | 20,69% | 22/01/2013 |
Boqueirão dos Angicos (Afonso Bezerra) | 16.018.308 | 36,56% | 15/01/2013 |
Caldeirão de Parelhas (Parelhas) | 9.320.657 | 15,15% | 07/02/2013 |
Rio da Pedra (Santana do Matos) | 13.602.215 | 40,60% | 22/01/2013 |
Passagem das Trairas (São José do Seridó) | 49.702.394 | 15,92% | 25/02/2013 |
Gargalheira (Acari) | 44.421.480 | 32,74% | 07/02/2013 |
Cruzeta (Cruzeta) | 23.545.745 | 15,58% | 07/02/2013 |
Alecrim (Santana do Matos) | 7.000.000 | 25,43% | 22/01/2013 |
Mendubim (Assu) | 76.349.500 | 44,18% | 06/02/2013 |
Armando Ribeiro Gonçalves (Assu) | 2.400.000.000 | 49,16% | 25/02/2013 |
Boqueirão de Angicos (Angicos) | 19.754.850 | 40,02% | 15/01/2013 |
Sabugi (São João do Sabugi) | 65.334.880 | 20,86% | 07/02/2013 |
Itans (Caicó) | 81.750.000 | 28,74% | 21/02/2013 |
Cruzeta (Cruzeta) | 35.000.000 | 26,51% | 26/10/2012 |
Zangarelhas (Jardim do Seridó) | 7.916.000 | 15,52% | 07/02/2013 |
Caldeirão de Parelhas (Parelhas) | 10.195.600 | 15,84% | 22/01/2013 |
Boqueirão de Parelhas (Parelhas) | 85.012.750 | 35,46% | 22/01/2013 |
Marechal Dutra (Acari) | 40.000.000 | 41,28% | 26/10/2012 |
Dourado (Currais Novos) | 10.321.600 | 10,46% | 07/02/2013 |
Campo Grande (São paulo do Potengi) | 34.000.000 | 37,43% | 14/01/2013 |
Tabatinga (Macaíba) | 89.835.678 | 8,56% | 14/01/2013 |
Inharé (Santa Cruz) | 17.600.000 | 43,77% | 23/01/2013 |
Trairi (Tangará) | 35.230.000 | 32,13% | 23/01/2013 |
Santa Cruz do Trairi (Santa Cruz) | 5.158.750 | 22,70% | 23/01/2013 |
SAÚDE ANIMAL
Cavalo Doenças e Afecções - Cólica Eqüina
As cólicas são resultantes de doenças do aparelho digestivo ou de outros órgãos e, são classificadas como verdadeiras e falsas.
As cólicas verdadeiras são causadas por doenças dolorosas do estômago e intestinos, com defecação anormal.
As
falsas cólicas são oriundas de enfermidades do peritônio, baço, rins,
órgãoes internos, assim como de doenças infectuosas ou intoxicações
alimentares.
Como
o cavalo tem um estômago pequeno, que exige rações frequentes e pouco
volumosas, a maioria dos casos de cólicas tem origem em uma
irregularidade na alimentação. Os ataques de cólicas surgem como
conseqüência de alterações bruscas na qualidade de alimentos,
irregularidade na distribuição da ração, alimentos finamente moídos,
refeição imediatamente antes da entrada no trabalho e abeberamento
depois da refeição e alimentos deteriorados.
SINTOMAS - existe dois tipos de cólica: a espamódica e a flatulenta.
- Espamódica - a dor é contínua, de maneira que, entre os ataques, o cavalo pode mostrar aparência normal. Durante o ataque, os principais sintomas são os seguintes: o animal deita-se e levanta-se; retorce-se no solo; dá cabeçadas na barriga; dá patadas e traspira profundamente; apresenta a boca seca e conjuntiva injetada; à medida que o mal progride, os períodos de calma vão se tornando mais curtos e os espasmos mais intensos.
- Flatulenta
- que resulta da distensão do estômago ou intestino pelos gases
produzidos em excesso pela fermentação dos alimentos, mostra estes
sintomas: dor contínua, porém, pouco intensa; o abdome apresenta-se
distendido e o animal muda constantemente de posição, com vontade de
deitar-se mas com medo de fazê-lo.TRATAMENTO - o tratamento da cólica é feito com a finalidade de eliminar a causa e aliviar a dor. O animal deve ser colocado numa baia, sem comida. Em seguida o médico veterinario deve ser comunicado para que possa aplicar a medicação correta.Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
A OBRA DE ARTE SERTÃO!!!
Peguei paleta de tinta e pincel
Preparei bela moldura
Pra fazer uma pintura
Da minha terrinha amada
Pintei a terra rachada
O sol de imenso clarão
Pinto novo ciscando o chão
Carro de boi e arado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Brincadeira de ‘tõiom’
Banguela escovando a chapa
Carrinho feito de lata
Guri mexendo com um ‘imbuá’
Imponência do carcará
Novena santa e procissão
Doce de leite e mamão
Vaqueiro tangendo o gado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Pedra em U de amolar foice
Cocheira, mata-burra, Porteira
Pra dor chá de casca de aroeira
Forquilha, ‘cangáia’ e ‘fuero’
Galinha indo pro ‘pulero’
Algazarra de um pifão
Moça que em bananeira faz coração
Com o nome do pretendido a amado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Minino levando ‘peia’
Reformista de foto
Saco de chapa pra comprar Voto
Lambu cantando no ‘mei’ mato
Criação de guiné e pato
Pinico caso haja precisão
Forró a luz de lampião
Com pimenta ‘acanaiado’
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Bejú, goma de tapioca
Lavar roupa em lajedo
O cantar do galo bem cedo
Manga manteiga de vez
Camisa de linho xadrez
Arapuca, arataca, ‘assaprão’
Político rodeado de babão
Ganhando com voto comprado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Lagartixa na parede
Um Cachorro bom de caça
Remendo no joelho da ‘carça’
Do sangue de porco o ‘churisco’
Devoção a ‘padim’ ‘pade’ 'Cíço'
Fé em Frei Damião
Virgulino lampião
Cangaceiro respeitado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Casa de farinha, broca queimando
Bingo de uma garrota na praça
Dois ‘bebu’ tomando cachaça
Depois se 'travando na briga
Rapadura, 'alfinim' e batida
Tiro alto de um mosquetão
Time de bola num caminhão
Fazendo folia se tiver ganhado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Treze filho, trinta neto
Água boa de cacimba
Uma jega com um jegue em cima
Se procriando num desmantelo
‘Muié’ varrendo o terreiro
Lenha queima no Fogão
Na mesa de refeição
Um banco de madeira alongado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Fazer roçado no baixio
Uma panela bem areada
A disputa da vaquejada
Comprar no dia da feira
Um cochilo numa esteira
‘Três homem’ a bater feijão
Da lida com a plantação
O cabra chegando enfadado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
A mata sem folha e cinzenta
Pela seca maltratada
Vaca morta na estrada
Milho sem querer brotar
E o sertão vindo a mudar
Ao cair uma gota no chão
E no som do primeiro trovão
O sertanejo Esperançado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
(Jéfferson Desouza)
Preparei bela moldura
Pra fazer uma pintura
Da minha terrinha amada
Pintei a terra rachada
O sol de imenso clarão
Pinto novo ciscando o chão
Carro de boi e arado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Brincadeira de ‘tõiom’
Banguela escovando a chapa
Carrinho feito de lata
Guri mexendo com um ‘imbuá’
Imponência do carcará
Novena santa e procissão
Doce de leite e mamão
Vaqueiro tangendo o gado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Pedra em U de amolar foice
Cocheira, mata-burra, Porteira
Pra dor chá de casca de aroeira
Forquilha, ‘cangáia’ e ‘fuero’
Galinha indo pro ‘pulero’
Algazarra de um pifão
Moça que em bananeira faz coração
Com o nome do pretendido a amado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Minino levando ‘peia’
Reformista de foto
Saco de chapa pra comprar Voto
Lambu cantando no ‘mei’ mato
Criação de guiné e pato
Pinico caso haja precisão
Forró a luz de lampião
Com pimenta ‘acanaiado’
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Bejú, goma de tapioca
Lavar roupa em lajedo
O cantar do galo bem cedo
Manga manteiga de vez
Camisa de linho xadrez
Arapuca, arataca, ‘assaprão’
Político rodeado de babão
Ganhando com voto comprado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Lagartixa na parede
Um Cachorro bom de caça
Remendo no joelho da ‘carça’
Do sangue de porco o ‘churisco’
Devoção a ‘padim’ ‘pade’ 'Cíço'
Fé em Frei Damião
Virgulino lampião
Cangaceiro respeitado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Casa de farinha, broca queimando
Bingo de uma garrota na praça
Dois ‘bebu’ tomando cachaça
Depois se 'travando na briga
Rapadura, 'alfinim' e batida
Tiro alto de um mosquetão
Time de bola num caminhão
Fazendo folia se tiver ganhado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Treze filho, trinta neto
Água boa de cacimba
Uma jega com um jegue em cima
Se procriando num desmantelo
‘Muié’ varrendo o terreiro
Lenha queima no Fogão
Na mesa de refeição
Um banco de madeira alongado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
Fazer roçado no baixio
Uma panela bem areada
A disputa da vaquejada
Comprar no dia da feira
Um cochilo numa esteira
‘Três homem’ a bater feijão
Da lida com a plantação
O cabra chegando enfadado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
A mata sem folha e cinzenta
Pela seca maltratada
Vaca morta na estrada
Milho sem querer brotar
E o sertão vindo a mudar
Ao cair uma gota no chão
E no som do primeiro trovão
O sertanejo Esperançado
Desenhei tudo no quadro
Do qual batizei sertão
(Jéfferson Desouza)
VERGONHA NACIONAL
Vamos dá um Basta Nisso!...
Isso é vergonha nacional
Vamos colocar um fim
Nesse grande absurdo
Que para o povo é ruim
Pagar ainda mais
Para quem nada faz
Nem pra você nem pra mim
É dinheiro demais
Gasto no Distrito Federal
Com Presidente, Governador
Senador e Deputado Federal
E vai se pagar mais?
Pobre de nós mortais
Isso é muito desleal
O salário mínimo
Não sei quem foi o autor
Tenho vergonha de falar
De quanto é o valor
R$ 678,00 reais
Isso é pouco demais
Pago ao trabalhador
Ai me vem agora
Essa corja de ladrão
Que já ganhão um absurdo
Querendo mais um tostão
Espere ai meu camarada
Ou máfia danada
Nessa nossa legislação
Por isso que falta dinheiro
Para as acões no Brasil
O povo se pergunta
Onde está? E ninguém viu
Tá no bolço dos políticos
Não precisamos ser analíticos
Apenas um pouco sutil
Para poder enxergar
Como a Câmara estar
Um verdadeiro covil
Texto: Jatão Vaqueiro
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