Choram as ondas do rádio. A gula insaciável pelo poder, pelo dinheiro e pela manutenção do monopólio da comunicação brasileira, que alimenta o clã Marinho, decretou o dia 3 de fevereiro de 2014 como o dia da morte da Rádio Clube de Pernambuco, a primeira emissora de Rádio do Brasil e da América Latina. Um assassinato da cultura, da história do rádio, por cabeças inescrupulo$as.
A partir desta data, quem sintonizar a frequência AM de 720 KHz não vai mais ouvir as vinhetas da Clube e sim da globalizada Rádio Globo, uma emissora que impõe uma programação pasteurizada país afora. A Globo vai na contramão do rádio, que tende a revalorizar as programações locais, regionais, com a cara de cada região e não essa coisa insossa de programação em rede que tentaram difundir mundo afora a partir da globalização neoliberal made in Tio Sam. Com finalidade de acabar com as culturas e identidades locais.
A saída do ar da Rádio Clube de Pernambuco, a PRA 8, é um crime. Que mudasse de mão, mas continuasse Rádio Clube de Pernambuco. Uma emissora de rádio antes de ser uma propriedade de empresários gulosos e espertos é uma concessão pública que deveria ter como principal finalidade o serviço público ao seu ouvinte, com objetivos educativos, sociais e de defesa dos direitos humanos. E cultura local é direitos humanos.
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