Débil mental não sou
Por isso peço permissão
A meu padim Padre Ciço
E ao Frade Frei Damião
Pra falar de uma corja
Que tanto me enoja
Os políticos da nação
Essa semana nos jornais
Li uma verdadeira hipocrisia
Onde a nossa presidente
Falava de nós como mercadoria
Achando que sou jumento
E não sei de seu intento
De se reeleger algum dia
Prometeu em um discurso
Falando da transposição
Que agora o projeto sai
Beneficiando a população
Ela não é besta nem nada
Sabe que já tem data marcada
Para sua reeleição
Disse ela em suas falas
"Em 2014 será o ano
Que termino a transposição
Isso faz parte de meu plano"
"Se em 2014 não terminar
Mais eu garanto inaugurar
Em 2015 sem nenhum engano"
Pois é Dilma Rousseff
Não pense que sou Mané
Sei de sua intenção
Nesse discuso chué
É de ser bem votada
E novamente empossada
No cargo que você quer
Desse mesmo geito seu
Rosalba também quer
Anda dizendo por ai
Que vai furar poço pra quem quiser
Claro vem ai a eleição
E vocês pensam que o cidadão
Acreditam nessa boa-fé
Não acreditamos mais
Nesses tipos de conversas
De engravatados do poder
E sua falsas promessas
Tentando enganar o povo
Desde o cruzado-novo
Que as conversinhas são essas
E sabe quem se lasca
Esperando alguma ação?
O pobre do sertanejo
Esquecido aqui no sertão
Pois esse só é lembrado
Por aquele que é votado
Na época da eleição
Faço um apelo agora
Ao povo do meu nordeste
Quando vier a sua casa
Um candidato que não preste
Diga a ele bem assim
"Se arritire daqui padim
Honre as carças que veste"
Só assim meu compadre
Irão respeitar nosso sertão
Respeitar nossa gente
E nos considerar cidadão
Eu estou aqui pra gritar
E pelo meu povo brigar
Em qualquer situação
Político não me deixa calado
Ele pode ser de qualquer lado
Vai ter que ouvir Jatão
Texto: Jatão Vaqueiro
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