terça-feira, 19 de março de 2013

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A seca no Nordeste foi assunto de segunda na esplanada dos ministérios, no Palácio do Planalto.


A seca no Nordeste foi assunto de segunda na esplanada dos ministérios, no Palácio do Planalto. E na esfera do governo do Rio Grande do Norte. Faltou uma voz, uma liderança, para denunciar a forma fria que o tema “seca” é tratado pelo governo.
Os governos estaduais estão em situação crítica para dar demanda às ações de amenização dos efeitos dessa dura estiagem a maior dos últimos 50 anos. Os municípios estão à beira do caos, obrigados a enfrentar o problema de forma diuturna, sem tréguas, abandonados à própria sorte, sem contar com qualquer esfera de governo. Seja ele federal, ou estadual. Para a população que vive na zona rural, com açudes secos, pastagem extinta e animais famintos, à beira da morte, orando pela única porta que ainda podem bater: a porta do céu!Poucos são os agricultores que ainda residem na zona rural. O êxodo para a zona urbana e para outros centros urbanos do sul do Brasil tem sido a tônica da migração desenfreada desse contingente populacional abandonada e exposta a própria sorte.
A seca tem provocado estragos em praticamente todas as regiões do Estado, e atingido diretamente 147 dos 167 municípios do RN. A estiagem atinge diretamente as culturas que dependem da chuva, como agricultura, pecuária, apicultura e cajucultura, que contribuem com grande fatia da economia no Estado.
A dizimação dos rebanhos reflete na produção de leite, reduzindo a oferta do produto e gerando desemprego no setor.

R$ 5 bilhões. Esse é o valor aproximado dos prejuízos econômicos da seca no Rio Grande do Norte.
saovicentern.blogspot.com.br

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