quinta-feira, 11 de abril de 2013

 O feixe de lenha

Estando as portas da morte
Um pobre homem ancião.
Chamou seus filhos e disse:
- Prestem bastante atenção!
Cada um traga-me uma vara
Fizeram o que o pai ordenara.
Com a maior dedicação.

Daí o pai disse a eles:
- Amarrem as varas juntinhas.
Despois tornou a falar:
- Tentem quebrá-las todinhas.
Tentaram, mas não conseguiram.
Um a um eles repetiram.
Reunidos na cozinha.

O pai reuniu suas últimas forças
E o feixe desamarrou.
Pegando uma por uma.
Cada vara ele quebrou.
Com os olhos cheios de luz
Com palavras lentas conduz.
O último ensinamento passou.

Se vocês permanecerem unidos
Como este feixe de varas.
Ninguém conseguirá destruí-los
Se por acaso alguém se separa.
Se dividirem e ficarem separados
Facilmente serão derrotados
E irão quebrar a cara.

Juntos serão sempre fortes
E nada poderá lhes vencer.
É minha última lição
E pedido que vou fazer.
Permaneçam sempre unidos
Seja um do outro amigo
Que tudo irão vencer.

Abençoou-lhes e partiu
Deixando a recordação.
A saudade, a dor, a lembrança,
O cumprimento da missão.
Cada filho reconhece o valor
O exemplo que o pai deixou
Do amor plantado no coração.

Claudia Pinheiro

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