Epa compadre vei
Quero hoje aqui falar
Do povo do nordeste
Terra boa de morar
Nas linhas desse cordel
Falo do que é cruel
A seca desse lugar
Peço a Padim Ciço
Que me ajude em oração
Para não precisar
Dos políticos da nação
Pois em cada momento
Que tiro da terra o sustento
Faço a Deus uma louvação
Nordestino não é mendigo
De esmola não precisamos
Precisamos de respeito
E por isso sempre lutamos
O povo do meu sertão
Tem fé em Frei Damião
E pra ele sempre rezamos
Digo aqui nessas linhas
Escritas nesse cordel
Falando aqui na rádio
Ou num pedaço de papel
Sertanejo um dia terá pão
Sem precisar de eleição
Pois pão de eleição é fel
Teremos auto-suficiência
E o nó em fim se desfaz
Nas brasas da hipocrisia
Não seremos queimados mais
O pão enfim chegará a mesa
Por nossa própria riqueza
Teremos igualdades sociais
Só assim finalmente
Nosso povo nordestino
Se livrarar do fel
Dos políticos cretino
Que fazem politicagem
De nossa estiagem
Mudando nosso destino
Profetizou conselheiro
A muitos anos atrás
"Um dia quando o nordeste
"Um dia quando o nordeste
Tiver um saber a mais
Saberá o nordestino viver
Cheio de recursos e saber
E será um povo capaz
Convido você agora
Para ouvir essa canção
UTOPIA SERTANEJA
Falando do nosso torrão
Que um dia vai se livrar
E ao mundo vai mostrar
Que aprendeu a lição
Só votando em candidato
Que seja de fato
Bom político para o sertão
Texto: Jatão Vaqueiro
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