De maluco e de pateta
De matuto analfabeto
Ciclista sem bicicleta
Mas eu digo todo dia
Faço tanta poesia
Que esqueço que sou poeta
Sei da idade do mundo
Mas eu não posso dizer
Sei que existe falcatrua
Desvios com dossiê
Cadeia no mensalão
Gente rica na prisão
Pouca gente a gente ver
Ô mundo desmantelado
Tem queda de avião
É o mundo em pé de guerra
Disputa de eleição
Tem ladrão engravatado
E o nosso pobre coitado
Coitado sem um tostão
Sei do balanço da rede
Da carreira do viado
Do buraco do tatu
Da cara do deputado
Do balanço da canoa
Gente ruim e gente boa
Ô mundo desmantelado
Os meus versos de repente...
Peixe bom é carapeba
Um prato bom é buchada
A mulher boa, é cheirosa
Conversa! só de calçada
Casa boa é a da gente
Pão francês só presta quente
Festa boa é vaquejada
Já disse isso, ta dito
Eu já falei, ta falado
Da cabra quero o cabrito
O boi eu quero amarrado
Lá no pé da cajarana
Bebo só presta com cana
Pra dançar desmantelado
Graúna só presta solta
Galo campina também
Bebendo a água da fonte
Comendo qualquer xerém
Cantando ao raiá do dia
A mais linda melodia
Sem dever nada a ninguém
(Lalauzinho de Lalau)
Um prato bom é buchada
A mulher boa, é cheirosa
Conversa! só de calçada
Casa boa é a da gente
Pão francês só presta quente
Festa boa é vaquejada
Já disse isso, ta dito
Eu já falei, ta falado
Da cabra quero o cabrito
O boi eu quero amarrado
Lá no pé da cajarana
Bebo só presta com cana
Pra dançar desmantelado
Graúna só presta solta
Galo campina também
Bebendo a água da fonte
Comendo qualquer xerém
Cantando ao raiá do dia
A mais linda melodia
Sem dever nada a ninguém
(Lalauzinho de Lalau)
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