quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Vou no trem da saudade todo dia Visitar o lugar que fui criado

No vagão da saudade eu tenho ido
Ver a casa que antes nasci nela
Uma lata de flores na janela
A parede de taipa, o chão varrido
Milho mole esperando ser moido
Numa máquina do veio enferrujado
Que a pesar da preguiça e do enfado
Mãe botava de pouco e eu moía
Vou no trem da saudade todo dia
Visitar o lugar que fui criado

(João Paraibano)

Fonte: agroecologianews12.blogspot.com.br 

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