Entristece o matuto do sertão Quando escuta a cantiga da acauã
Quando
o sol causticante está a pino
O sertão mais parece um fogareiro
Treme o sol, de tão quente, no terreiro
Sertanejo se sente pequenino
Pela triste ironia do destino
Muito cedo se acorda de manhã
E na busca incansável no afã
Corre atrás à procura do seu pão
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
O sertão mais parece um fogareiro
Treme o sol, de tão quente, no terreiro
Sertanejo se sente pequenino
Pela triste ironia do destino
Muito cedo se acorda de manhã
E na busca incansável no afã
Corre atrás à procura do seu pão
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
Grito
forte, tristonho e insistente
Na encosta da serra, ela lamenta
Muita gente lhe chama agourenta
Mas só Deus é quem sabe o que sente
Talvez cante com pena dessa gente
Que em troca lhe chamam de vilã
Com a seca se torna nossa irmã
Mas seu canto nos traz desolação
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
Na encosta da serra, ela lamenta
Muita gente lhe chama agourenta
Mas só Deus é quem sabe o que sente
Talvez cante com pena dessa gente
Que em troca lhe chamam de vilã
Com a seca se torna nossa irmã
Mas seu canto nos traz desolação
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
(Carlos Aires)
Fonte: agroecologianews12.blogspot.com.br
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