DIA 03 DE MAIO "DIA DO SERTANEJO"
Vivendo na caatinga, um ambiente castigado pela escassez de chuvas e aridez, o sertanejo é um bravo homem da terra. Poucas civilizações no mundo conseguiriam alcançar o feito dessa gente corajosa. O sertão, com seus ventos bíblicos, calmarias pesadas e noites frias, impressiona. Cortado por veredas e árvores retorcidas em desespero, todo ele são monótonos caminhos ressequidos. As "pueiras", lagoas mortas, de aspecto lúgubre, são o único oásis do sertanejo.
Ele sobrevive porque é uma raça forte. Assim como o cacto mais resistente, o sertanejo foi feito para o sertão. Tem o pêlo, o corpo e a psicologia próprios para suportar o suplício da seca. Conhece profundamente a flora e fauna. Como os cactos , o mandacaru e toda natureza adaptada ao árido, o sertanejo sobrevive com muito pouco. Água é uma dádiva que vê de vez em quando. Com todas as adversidades, ainda ama o sertão, e dificilmente se habitua a outro lugar. Desde pequeno convive com a imagem da morte. Sua grande vitória é chegar ao dia seguinte, comemorando o triunfo da vontade de viver.
É DURA E CHEIA DE PRECISÃO
JUNTO COM A MUIÉ E OS FILHO
VEVI AQUI NESSE TORÃO
COM MUINTAS DIFICULDADES
MAIS NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
DE MANHÃ COMEÇA A LIDA
DE VAQUEIRO QUE É SUA PROFISSÃO
ORDENHANDO AS VACAS DO CURRAL
ESTRELINHA, BAIANA E CORAÇÃO
FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL
ELE NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
MARIA SE ALEVANTA BEM CEDINHO
MUIÉ DE CUMPADRE ELESBÃO
QUE MORA TAMBÉM NESSAS TERRAS
E PLANTA CUM NÓS NESSE CHÃO
ESSA FAMIA TAMBÉM É SOFRIDA
MAIS NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
NO MÊS DE JANEIRO AS CHUVAS CHEGA
E NÓS COMEÇA A PRANTAÇÃO
É GRANDE A ALEGRIA DOS AGRICULTOR
QUE PRANTA MILHO E FEIJÃO
MERMO QUE CHOVA POUCO
NÓS NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
MÊS DE JUNHO NÓS TEM FARTURA
QUANDO SE APRÓXIMA O SÃO JOÃO
E O CABRA SE PERPARA
PRA DANÇAR FORRÓ NO GALPÃO
MERMO SE A COIETA FOR FRACA
NUM CARECE NÓS ARREDA PÉ DO SERTÃO
TERMINO AQUI OS MEUS VERSOS
COM ALEGRIA NO CORAÇÃO
DE SABER QUE SOU NORDESTINO
E AMO O NOSSO TORRÃO
EU TAMBÉM SOU CABOCO FORTE
QUE NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO.
O MEU NOME É JADSON VAQUEIRO
MAIS CONHECIDO POR JATÃO
GOSTO DE FORRÓ E VAQUEJADA
NAS QUEBRADAS DO SERTÃO
E POR ISSO MERMO SEU MOÇO
QUE EU NÃO ARREDO PÉ DO SERTÃO
AUTOR DO TEXTO: JATÃO
NÃO ARREDO PÉ DO SERTÃO SOU
"SERTANEJO"
A VIDA DE UM SERTANEJOÉ DURA E CHEIA DE PRECISÃO
JUNTO COM A MUIÉ E OS FILHO
VEVI AQUI NESSE TORÃO
COM MUINTAS DIFICULDADES
MAIS NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
DE MANHÃ COMEÇA A LIDA
DE VAQUEIRO QUE É SUA PROFISSÃO
ORDENHANDO AS VACAS DO CURRAL
ESTRELINHA, BAIANA E CORAÇÃO
FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL
ELE NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
MARIA SE ALEVANTA BEM CEDINHO
MUIÉ DE CUMPADRE ELESBÃO
QUE MORA TAMBÉM NESSAS TERRAS
E PLANTA CUM NÓS NESSE CHÃO
ESSA FAMIA TAMBÉM É SOFRIDA
MAIS NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
NO MÊS DE JANEIRO AS CHUVAS CHEGA
E NÓS COMEÇA A PRANTAÇÃO
É GRANDE A ALEGRIA DOS AGRICULTOR
QUE PRANTA MILHO E FEIJÃO
MERMO QUE CHOVA POUCO
NÓS NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO
MÊS DE JUNHO NÓS TEM FARTURA
QUANDO SE APRÓXIMA O SÃO JOÃO
E O CABRA SE PERPARA
PRA DANÇAR FORRÓ NO GALPÃO
MERMO SE A COIETA FOR FRACA
NUM CARECE NÓS ARREDA PÉ DO SERTÃO
TERMINO AQUI OS MEUS VERSOS
COM ALEGRIA NO CORAÇÃO
DE SABER QUE SOU NORDESTINO
E AMO O NOSSO TORRÃO
EU TAMBÉM SOU CABOCO FORTE
QUE NÃO ARREDA PÉ DO SERTÃO.
O MEU NOME É JADSON VAQUEIRO
MAIS CONHECIDO POR JATÃO
GOSTO DE FORRÓ E VAQUEJADA
NAS QUEBRADAS DO SERTÃO
E POR ISSO MERMO SEU MOÇO
QUE EU NÃO ARREDO PÉ DO SERTÃO
AUTOR DO TEXTO: JATÃO
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