quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cantando a Natureza



DOIS CEARENSES NUM SÓ CANTO
Dalinha Catunda e Aldemá de Morais
*
Dalinha Catunda
Do sertão ninguém me aparta
Eu disto tenho certeza.
Admiro um rio cheio
E a força da correnteza.
A chuva que cai no chão
Dá roupa nova ao sertão
Veste o mesmo de beleza
Dalinha Catunda - Ipueiras - Ce
*
Admiro a natureza
Da forma que Deus criou
Vi preá correr na frente
De cachorro caçador
Mostrando ser mais ligeiro
Se esconder num balseiro
Nem o cachorro notou
Aldemá de Morais - Crato-Ce
*
O que um dia me espantou
Aldemá vou lhe contar:
Eu vi uma cobra verde
O seu bote preparar.
Uma rã ela pegou
Lentamente degustou...
É a cadeia alimentar!
  Dalinha Catunda - Ipueiras-Ce
*
Coisa de admirar
Que presenciei um dia
No aceiro da vazante
Já quase no fim do dia
Estava tangendo o gado
Quando olhei para o lado
Vi a vaca dando cria
Aldemá de Morais
*
Eu já tive a alegria,
De ver um bicho nascer.
Já vi cabra dando cria
E o cabrito aparecer.
Já vi bode bodejando,
E a pobre cabra cercando
Querendo cabrito fazer.
Dalinha Catunda
*
Troca de versos entre Dalinha Catunda e Aldemá de Morais 
Fotos de Dalinha Catunda tiradas no sítio de Ipueiras-Ce

Um comentário:

  1. Jatão, meu querido amigo,
    Obrigada por estar sempre postando meus versos e passando em meus blogs.
    Meu abraço carinhoso,
    Dalinha

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