Qualquer um nordestino como eu
Que se inspira e compõe verso rimado
Valoriza o lugar onde nasceu
Não esquece o sertão que foi criado.
Pode ser que ele faça a façanha
De migrar para outra região
Ir pra China, Coréia ou Alemanha
Mas não vai esquecer do seu sertão.
Mesmo aquele que deixa a sua terra
E lá fora sacia o seu desejo
Sempre lembra do velho pé de serra
Sente orgulho de ser um sertanejo.
Certo dia ouvi um meu amigo
Dizer que vai voltar da capital
Que ao nascer, enterrou o seu umbigo
No sertão, na porteira de um curral.
Quem é bem consciente reconhece
Do sertão, os problemas do momento
Mas o bom sertanejo não esquece
O seu berço feliz de nascimento.
Autor: Zé Bezerra
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