sexta-feira, 25 de julho de 2014

UM VERDADEIRO SERTANEJO

QUANDO MORRE UM POETA NORDESTINO
Suassuna

Quando a morte fustiga um cantador
Uma ave tristonha já não canta,
Fica preso seu grito na garganta,
A viola se cala e sente a dor.
Enlutado com a morte, um trovador
Já não toca sequer uma canção
Na capela com pressa o sacristão
Puxa a corda chorando e bate o sino
Quando morre um poeta nordestino
Nasce um pé de saudade no sertão.
Hélio Crisanto

Nenhum comentário:

Postar um comentário