COISAS DO MEU SERTÃO

Comida no fogão a lenha é outro nível!

Alguém gosta,,,??

Só falta agora o aguardente...

TÔ ESPERANDO MADURECER

Galinha caipira,,quem gosta,??

Casinha de taipa...

O famoso golinha...

A majestosa seriema...

Cagar dos pintos no sertão...

A temida fome...

Cabra sofrido da caatinga...

Um casebre sertanejo...

Pega de boi no mato...

Falta d'água no sertão...

Só falta agora a rede de balanço...

Concriz no cardeiro...

Água de pote friinha...

Um ninho de rolinha...

Leito direto do peito da vaca...

O transporte da família.

..

Um casal de preá de baxi...

MAIS NÉ NÃO PADIM!!

CORDEL

EU TENHO PENA DE MIM

Eu tenho pena de mim…

Por ter sido um sonhador,
Por lutar por nosso povo
Que ainda é tão sofredor,
Por ter sempre batalhado
Por justiça, com pudor.

Por sempre compactuar
Com a honra e a honestidade…
Por querer que nosso povo
Primasse pela verdade
E por vê-lo enveredar
Pela desonestidade.

Eu tenho pena de mim…
Por ter feito parte um dia
De uma era que lutou
Em prol da democracia.
Por sonhar com a liberdade
Que pra seus filhos queria.

Eu tenho pena de mim…
Por entregar, simplesmente,
A derrota das virtudes
Nas mãos dos filhos da gente,
Pra se julgar a verdade
Com insensatez, somente.

Por permitir que a família,
Seja negligenciada
Pensando apenas no “eu”
De forma demasiada
E na tal “felicidade”
A qualquer custo, buscada.

Buscada pelos caminhos
Eivados de desrespeito
Para com o nosso próximo
E ainda “encher o peito”…
Esquecendo que existe
Essa palavra: respeito.

Eu tenho pena de mim…
Por tanta passividade.
Por não despejar meu verbo,
Indo em busca da verdade,
A tantas desculpas dadas
Pelo orgulho e vaidade.

Eu tenho pena de mim…
Por fingir não escutar
A tantos “floreios” feitos
Para se justificar,
Tantos atos criminosos
Que costumam praticar.

A falta de humildade
Para se reconhecer
Um erro já cometido
Fingindo desconhecer
Que aquele erro brutal
Tenha feito outro sofrer.

E também a relutância
Em não querer mais lembrar
Da antiga posição
Insistente em “contestar”,
Sem querer voltar atrás,
Para o futuro mudar.

Eu tenho pena de mim…
E isso me faz sofrer,
Pois faço parte de um povo
Que estou sem reconhecer,
E o vejo ir por caminhos
Que eu nunca quis percorrer…

Eu tenho pena de mim…
Por ver a minha impotência,
A minha falta de garra,
O meu cansaço e demência…
E as minhas desilusões
Para viver com decência.

Não tenho para onde ir
Porque amo esse meu chão
E vibro ao ouvir seu Hino
Que é meu de coração
E representa essa terra
Que eu tenho como Nação.

Mas jamais minha Bandeira
Eu usei para enxugar
As lágrimas desse meu rosto,
Quando tive que chorar,
Por ver as futilidades
No meu país avançar.

E ao lado dessa tristeza
Que me deixa tão ordeiro,
E dessa pena de mim
Que enrubesce o corpo inteiro…
Eu tenho pena de ti,
Nobre povo brasileiro.

Que só vê as nulidades
Sem virtude, triunfar…
Que sempre vê a desonra,
Dentre os homens, prosperar
E também a injustiça
Cada vez mais aumentar.

E por ver nas mãos dos maus,
Em detrimento do resto,
O Poder agigantar-se
Sem haver nenhum protesto,
Rir-se da honra e ter
Vergonha de ser honesto!

Ismael Gaião

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Encontro apresenta casos de sucesso de reuso da água no Semiárido

O Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) participa nesta quinta (31) e sexta-feira (1), em Campina Grande (PB), do encontro “Manejo da água servida para a produção de alimentos saudáveis”, uma iniciativa da Articulação Semiárido Brasileiro (Asa Brasil), por meio da ONG Patac e do Coletivo Regional das Organizações da Agricultura Familiar do Cariri, Seridó e Curimataú paraibanos.

A resistência das famílias agricultoras e a capacidade de experimentar sistemas simples de captação de água usada (servida) para enfrentar os longos períodos de estiagem no Semiárido, especialmente nos territórios dos Cariris, Curimataú e Seridó paraibano, tem despertado interesse de entidades, universidades e famílias agricultoras para aprimorar, fortalecer e ampliar práticas de reuso de água na própria região, bem como junto a outras famílias do Semiárido.

O encontro tem o objetivo de promover o intercâmbio de experiências entre famílias agricultoras e técnicos/as sobre manejo da água servida para a produção de alimentos saudáveis; construir uma apropriação coletiva sobre a importância da água servida e planejar a continuidade da formação e aperfeiçoamento de sistemas simplificados de manejo da água servida existentes nas comunidades.

O Insa desenvolve projetos que avaliam o potencial e a viabilidade do uso de águas residuárias para recuperação de áreas degradadas e na exploração de espécies florestais com potencial madeireiro; analisam a produção de forragem e madeira em um sistema agroflorestal fertirrigado com água residuária em solos degradados.

No assentamento Vitória, zona rural de Campina Grande (PB), encontra-se em processo de implantação Unidade Demonstrativa de reúso de águas visando à produção de forragem pela comunidade, bem como desenvolver estudos de viabilidade das tecnologias de captação de água de chuva e de reúso de águas, com o intuito de dotar comunidades rurais de sistemas simplificados de abastecimento de água e de reúso.

http://www.brasil.gov.br/

MUITO CUIDADO COM ABELHAS

Idoso de 80 anos foi atacado por enxame de abelhas na zona rural de Mossoró.

Policiais militares do Corpo de Bombeiro e SAMU, foram acionados,na tarde de quarta feira, 30 de julho de 2014, para uma ocorrência na Comunidade da Pedra Branca, localizada as margens da BR 405 Zona Rural de Mossoró, onde um idoso identificado como Mauro Alves da Silva de 80 anos de idade, residente na Rua José Bonifácio no Bairro Alto da Conceição em Mossoró, foi atacado por um exame de abelhas.

De acordo com informações do Sargento Bernardino que comandou a equipe do bombeiro no resgate,foi preciso a utilização de equipamentos especiais,para que a vítima fosse resgatada com vida.

Após ser resgatado pelos Bombeiros,o idoso foi socorrido pela viatura Bravo do SAMU para o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde deu entrada no setor de urgência e emergência daquela unidade hospitalar.

O sargento do corpo de bombeiro informou ainda que o estado de saúde da vitima das abelhas até o momento é estável, mas ressaltou que o mesmo esta a disposição da equipe de plantão do hospital para melhor avaliação médica.

Fonte: O Câmera 2

VISITE MEU SERTÃO

QUANDO VISITARES MEU SERTÃO VENHA A CASA DE PEDRA! ENTRE MARTINS E UMARIZAL NO RN

CAVALGADA EM FELIPE GERRA-RN

CAVALGADA ENCONTRO DOS AMIGOS

REALIZAÇÃO: GRUPO DE CAVALGADAS TROPEIRO CLEMENTINO DE FARIAS RAMOS, CARAÚBAS-RN.

A CAVALGADA SAI DE FELIPE GUERRA, AS 9:00 HORAS DA MANHÃ, PERCORRENDO A REGIÃO DA VAGEM ATÉ CHEGAR AO SEU DESTINO QUE É A COMUNIDADE SÃO GERALDO PASSANDO POR BATE SELAS. NA CHEGADA SERÁ OFERECIDO A VAQUEIRAMA UM GRANDE CHURRASCO COM COMES E BEBES.

NÓS AQUI É ASSIM PADIM!!

TOLERÂNCIA ZERO

AQUI EM NÓS É ASSIM PADIM!!

VOLTANDO DA VAQUEJADA DE MUNGUENGUE

CORDEL

Chuvas que caem no litoral não chegam ao interior do RN...

Chuvas no final de julho

Que caem no litoral

Não chega ao nosso sertão

Coisa que não é normal

Deixa triste o agricultor

Não chove no interior

Nem na região central

Está tudo seco e tristonho

É triste a situação

O problema é muito grave

Os açudes secos são:

Gargalheiras em Acari

Que tem pouca água ali

Tristeza pra o meu sertão

Em passagem das traíras

Em São José do Seridó

A água está se acabando

E o sertão levanta o pó

E a nossa Armando Ribeiro

Que trás água pro vaqueiro

E o povo de Mossoró

A Barragem de Santa Cruz

Lá no Vale do Apodi

Sofre com a falta de Chuva

E a Barragem de Umarí

Na cidade de Upanema

Sem água o sertão da pena

Cena triste de assistir

São muitos reservatórios

Sofrendo na sequidão

Com essa escassez de chuva

Rachando a cara do chão

Chovendo no litoral

Eu queria tudo igual

Pra chover no meu sertão

(Lalauzinho de Lalau)
As barragens do RN
Armando Ribeiro (Assu) – 1,0 bilhão m/³ (41,91%)
Santa Cruz (Apodi) – 281,8 milhões m/³ (46,92%)
Umari (Upanema) – 137,27 milhões m³ (46,88%)
Gargalheiras (Acari) – 3,43 milhões m/³ (7,74%)
Passagem das Trairas (São José do Seridó – 2,83 milhões/m³ (5,71%)
Fonte - Semarh

PREPAREM AS MONTARIAS

FUTURAS CAVALGADAS NO RN

Causos de Munguengue

Ananias vai cobrar uma conta na casa de Juca vaqueiro em Munguengue. Chegando na casa ele dá de cara com o filho de seu Juca e pegunta:
-- Cadê seu pai, menino?
- Papai saiu. Foi a um enterro moço.
-- E ele vai demorar garoto?
- Eu acho que sim moço. Ele foi dentro do caixão!

CORDEL

Tanta gente falando de política, Mas, são poucas as que sabem votar.

Quem faz crítica sem argumentação
Sem princípios, somente por pirraça,
É provável que faça uma desgraça
De votar puramente por paixão.
Não reflete nem muda a opinião,
Porque vota em quem o chefe mandar.
Gente assim nunca vai se libertar
Da senzala da mente paleolítica.
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.

Quem defende a política trapaceira
Que só visa o domínio do poder
Pode até enxergar, mas não quer ver,
Costumou-se a viver nessa cegueira.
Grande parte da nação brasileira
Facilmente se deixa enganar
E ainda finge que sabe protestar
Mas é pobre sua tese analítica
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.

Eu não vejo nenhuma alternativa
Nos partidos à frente na disputa
É por isso que é bem maior a luta
É difícil encontrar uma saída
Um país de educação sofrida
Onde o povo é castrado de pensar
Não procura sequer se informar
E acredita na ideia impolítica
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.

A cratera que há na sociedade
Pouca gente percebe, é coisa séria.
Mas não é consequência da miséria.
A miséria é a própria crueldade,
De um poder que não usa honestidade.
Que só faz iludir e enganar,
Inda tem quem consegue bajular,
Se achando capaz na autocrítica
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.

Dessa forma o Brasil está fadado
A passar mais um tempo no sufoco
Cidadão que trabalha ganha pouco
E o pouco que ganha ainda é roubado
O dinheiro do povo é desviado
E a miséria crescendo sem parar
Nem adianta querer denunciar
No Brasil a justiça é paralítica
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.

Tem partidos demais querendo o bolo
Todos eles com teses e ideais
Os discursos quase todos iguais
E o pobre eleitor no meio do rolo
Iludido, enganado feito um tolo.
Porque não lhes dão chance de pensar
Seus direitos não sabe procurar
Presa fácil para a máquina elítica
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.

Só nos resta que o povo um dia aprenda
A usar nossa arma democrática,
Contra toda a ideia autocrática,
E que do império corrupto se desprenda.
Quando um dia ganharmos a contenda
Um Brasil reformado irá brotar.
Mas, pra tanto é preciso superar,
Esse trauma da mente neolítica,
Tanta gente falando de política,
Mas, são poucas as que sabem votar.
Rariosvaldo

CHUVAS EM UMARIZAL-RN

CHEIRO DE TERRA MOLHADA

O pluviômetro da Fm Fraternidade, (Emissora de rádio Local), amanheceu no dia de hoje com a marca dos 35 ml de chuva em nossa cidade. A informação foi repassada para população durante o programa matinal (FORRÓ E VAQUEJADA), apresentado por Jatão.