O café poderá ser cultivado em áreas do semiárido NORDESTINO |
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Os
estudos do projeto que traçou o genoma do café, desenvolvido pela
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e pela Fundação de Amparo à
Pesquisa de São Paulo – Fapesp, juntamente com a pesquisa feita em
parceria com a Universidade Federal o Rio de Janeiro – UFRJ identificou o
gene (CAHB12), presente no café arábica e altamente tolerante a seca.
Os
testes feitos pelos pesquisadores consistiram em transferir esse gene
para outra planta (Arabidopsis thaliana), que foi submetida a um regime
de 40 dias sem água e permaneceu saudável. “As ‘testemunhas’, plantas da
mesma espécie que não receberam o gene, morreram em 15 dias. Mais do
que isso, as sementes ficaram resistentes até a terceira geração”,
explica.
Para
o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, os estudos para
adaptação genética de plantas ao semiárido, irá auxiliar na convivência
do homem com a seca. O objetivo é garantir a produção, mesmo durante a
estiagem, de produtos essenciais à mesa do brasileiro e para a riqueza
do País, por meio da agregação, às suas respectivas plantas, da
característica de tolerância à seca.
da redação do Nordeste Rural
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