Chuva no sertão rega a raiz da esperança
Escuto o pingo primeiro
Bater na telha acanhado
Depois vem outro bocado
Fazer do teto pandeiro
Os pingos engrossam ligeiro
Escorrendo na telha em dança
Biqueira d’água não cansa
É bonito o "tum" do trovão
"Essa noite chove no sertão
Regando a raiz da esperança"
De repente me desanimo
Ao baixar o som no telhado
Ficando de novo animado
Com outro aumento repentino
Mais chuva eu ouço caindo
Me alegro feito criança
Água do céu é fiança
Quando seca é a prisão
"Essa noite chove no sertão
Regando a raiz da esperança"
A garoa fina e constante
É boa pra toda lavoura
De fava, milho a cenoura
Braquiária ou capim elefante
Se tem água o sertão é gigante
O roçado flora de fartança
O gado tem onde encher a pança
É canjica e pamonha no São João!
"Essa noite chove no sertão
Regando a raiz da esperança"
Bater na telha acanhado
Depois vem outro bocado
Fazer do teto pandeiro
Os pingos engrossam ligeiro
Escorrendo na telha em dança
Biqueira d’água não cansa
É bonito o "tum" do trovão
"Essa noite chove no sertão
Regando a raiz da esperança"
De repente me desanimo
Ao baixar o som no telhado
Ficando de novo animado
Com outro aumento repentino
Mais chuva eu ouço caindo
Me alegro feito criança
Água do céu é fiança
Quando seca é a prisão
"Essa noite chove no sertão
Regando a raiz da esperança"
A garoa fina e constante
É boa pra toda lavoura
De fava, milho a cenoura
Braquiária ou capim elefante
Se tem água o sertão é gigante
O roçado flora de fartança
O gado tem onde encher a pança
É canjica e pamonha no São João!
"Essa noite chove no sertão
Regando a raiz da esperança"
A A A Jefferson Desouza CORDEL
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