EXCELÊNCIA
EXCÊLENCIA
Nem todo político é safado.
Nem todo político é ladrão.
Mas se fosse outro o país,
Muitos estariam sem mão.
Se muitos aceitam insultos,
Meu amigo preste atenção.
É porque não há inocentes
Mas sugadores desta nação.
Confesso que já nem sei,
A verdadeira tradução,
Da palavra excelência,
Que escuto em televisão.
Os vejo de terno e gravata,
Falando em nome da nação.
Em pouco tempo os vejo,
Engaiolados como ladrão.
Peço encarecidamente
A quem sabe, pois não sei,
A tradução de excelência.
Tão usada em certas greis.
Não sei se sou insolente
Em minhas indagações,
Contudo seria excelente,
Se me dessem explicações.
Nem todo político é safado.
Nem todo político é ladrão.
Mas se fosse outro o país,
Muitos estariam sem mão.
Se muitos aceitam insultos,
Meu amigo preste atenção.
É porque não há inocentes
Mas sugadores desta nação.
Confesso que já nem sei,
A verdadeira tradução,
Da palavra excelência,
Que escuto em televisão.
Os vejo de terno e gravata,
Falando em nome da nação.
Em pouco tempo os vejo,
Engaiolados como ladrão.
Peço encarecidamente
A quem sabe, pois não sei,
A tradução de excelência.
Tão usada em certas greis.
Não sei se sou insolente
Em minhas indagações,
Contudo seria excelente,
Se me dessem explicações.
OUTRA PÁTRIA
Imagem pinçada do: maresertao.blogspot.com
OUTRA PÁTRIA
Amar com fé e orgulho,
A terra em que nasci.
Aprendi ainda na infância,
Nos hinos e poemas que li.
Ó minha pátria sagrada,
Cadê teus encantos mil?
Poluído e acinzentado,
Hoje vejo teu céu de anil.
Teus rios, mares e florestas,
Carecem de preservação.
Na natureza não há festa
Predomina a devastação.
Se a boa terra jamais negou,
A quem trabalha seu pão.
Por que fazer do nosso pobre,
Um reles parasita da nação.
Sonegando-lhe trabalho,
E humilhando o cidadão.
Que recebe bolsas e vales
Enterrando o orgulho no chão.
Quem não vive do trabalho,
Do seu suor e da sua mão,
Não pode ter amor próprio,
Nem orgulho da sua nação.
Como imitar a grandeza,
Dessa terra em que nasci.
Se o exemplo lá de cima
Na verdade ainda não vi.
Por isso eu digo e repito,
Aos dirigentes da nação.
Primeiro dêem exemplo
Depois cobrem ao cidadão.
O que li de Bilac é passado,
Sentido não vejo agora.
Minha pátria hoje é outra.
Tenho saudades d’outrora.
Amar com fé e orgulho,
A terra em que nasci.
Aprendi ainda na infância,
Nos hinos e poemas que li.
Ó minha pátria sagrada,
Cadê teus encantos mil?
Poluído e acinzentado,
Hoje vejo teu céu de anil.
Teus rios, mares e florestas,
Carecem de preservação.
Na natureza não há festa
Predomina a devastação.
Se a boa terra jamais negou,
A quem trabalha seu pão.
Por que fazer do nosso pobre,
Um reles parasita da nação.
Sonegando-lhe trabalho,
E humilhando o cidadão.
Que recebe bolsas e vales
Enterrando o orgulho no chão.
Quem não vive do trabalho,
Do seu suor e da sua mão,
Não pode ter amor próprio,
Nem orgulho da sua nação.
Como imitar a grandeza,
Dessa terra em que nasci.
Se o exemplo lá de cima
Na verdade ainda não vi.
Por isso eu digo e repito,
Aos dirigentes da nação.
Primeiro dêem exemplo
Depois cobrem ao cidadão.
O que li de Bilac é passado,
Sentido não vejo agora.
Minha pátria hoje é outra.
Tenho saudades d’outrora.
Textos: Dalinha Catunda
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