Tecnologias sociais podem melhorar a vida do agricultor no nordeste |
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As
tecnologias sociais têm em comum o baixo custo e a facilidade de
implantação. A meta é permitir que o produtor consiga ampliar os ganhos
com sua atividade ou dê início a um novo modo de geração de renda. A
produção de hortaliças é uma opção, pois as verduras podem ser
cultivadas num espaço pequeno e vendidas a um bom preço. Além de
hortaliças, os pequenos produtores podem produzir fruteiras. Essa é a
ideia que está por trás dos quintais produtivos. A água usada no plantio
vem de cisternas de placa ou de enxurrada. Na área de processamento
agroindustrial, os derivados do leite são uma boa opção para quem deseja
contar com um dinheiro extra no fim do mês, produzindo queijo, ricota e
bebida láctea.
A
Embrapa Agroindústria Tropical, com recursos do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA) e parceiros regionais, executa ações de
articulação institucional, de mobilização social comunitária e
implantação de tecnologias sociais de convivência com o Semiárido que
vêm melhorando a qualidade de vida de famílias de dez municípios do Rio
Grande do Norte inseridas no Plano Brasil Sem Miséria (PBSM) do Governo
Federal.
Algumas
tecnologias implantadas buscam melhorar a qualidade de vida dos
pequenos produtores. Dois exemplos disso são o fogão ecoeficiente e a
fossa verde que se apresentam como alternativas viáveis à redução de
problemas de saúde resultantes da queima da lenha, como no caso dos
fogões ecoeficientes; da redução dos problemas de contaminação
ambiental, como no caso da construção de fossas verdes (canteiros
biossépticos); e da captação, do aproveitamento e da otimização do uso
da água em atividades de culturas agrícolas, como no caso dos sistemas
cisternas de enxurrada e quintais produtivos.
O
objetivo é que os pequenos produtores possam se manter com o seu
próprio negócio. Eles vão contar com o apoio e com o conhecimento da
Embrapa, ONGs e instituições parceira, ao longo do projeto.
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da redação do Nordeste Rural |
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