quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MP tenta combater 'Aids do cavalo' em vaquejada no interior do RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, através da Promotoria de Justiça da comarca de Poço Branco, cidade localizada a 59 quilômetros de Natal, celebrou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com um organizador de vaquejadas do município para tentar evitar a disseminação de doenças como o mormo e a anemia infecciosa equina, conhecida popularmente como 'Aids do cavalo'.

De acordo com o TAC, o organizador se compromete a exigir, no ato de inscrição dos participantes da vaquejada, o atestado de sanidade animal dos cavalos que participarão do evento. A medida foi tomada com base na gravidade das doenças e nos riscos de contaminação.

“Não existe tratamento nem vacina para essas doenças, sendo a prevenção a única conduta cabível; uma vez diagnosticada a doença, a solução é o sacrifício do animal e, no caso do mormo, também a desinfecção do local”, diz a publicação no Diário Oficial.


O veterinário Rochael Maia explicou que o mormo é uma doença infecciosa causada por uma bactéria, transmitida por meio do contato com a secreção nasal, pus, abcessos e urina, e também transmissível ao ser humano. Já a anemia infecciosa equina é conhecida como aids do cavalo pela semelhança com a doença que afeta os humanos.

“Em eventos como as vaquejadas os animais ficam juntos, muitas vezes bebem água e se alimentam no mesmo lugar. Por isso é importante exigir o atestado negativo de doenças como o mormo e a anemia infecciosa para evitar a disseminação dessas doenças”, disse.

Do G1

Via: uzlemfotos.blogspot.com.b 

Nenhum comentário:

Postar um comentário