sábado, 16 de julho de 2011
Chico Mota morreu recentemente
Cantador, repentista e violeiro
Menestrel do nordeste brasileiro
Que viveu a cantar diariamente
Ninguém mais vai o ouvir o seu repente
Acabou-se a sua cantoria
Quem na rádio Rural sempre lhe ouvia
Está triste e recorda toda hora
QUANDO MORRE UM POETA O SERTÃO CHORA
E DE LUTO SE VESTE A POESIA.
Com oitenta e seis anos de idade
Chico Mota partiu para o além
Muita gente que lhe queria bem
Hoje está consternada e com saudade
Sua ida para a eternidade
Deixou todo o sertão sem alegria
Sua velha viola silencia
Porque seu violeiro foi embora
QUANDO MORRE UM POETA O SERTÃO CHORA
E DE LUTO SE VESTE A POESIA.
Em fazenda , em sítio e lugarejo
A notícia do seu falecimento
De repente causou constrangimento
E tristeza no povo sertanejo
No seu pinho ninguém mais faz arpejo
E a arte do verso está sombria
É só pranto em lugar da alegria
Porque "Mota" ressurge em outra aurora
QUANDO MORRE UM POETA O SERTÃO CHORA
E DE LUTO SE VESTE A POESIA.
Autor: Zé Bezerra
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