Patativa do Assaré, assim, se definia:
“Sou fio das matas, cantor da mão grossaTrabalho na roça, de inverno e de estio
A minha choupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de palha de milho.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra, no campo e na roça
Na pobre palhoça, da serra ao sertão.”
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