Meus versos inda são do tempo
Que as coisas eram de graça:
Pano medido por vara,
Terra medida por braça,
E um cabelo da barba
Era uma letra na praça.
Já tive muito prazer,
Hoje só tenho agonia!
Não sinto porque sou cego,
Eu sinto é falta do guia!
Quando mamãe era viva,
Eu era um cego que via!
Uma morrinha no gado
É derrota em fazendeiro,
E um cavalo ruim
Derrota dum vaqueiro!
A derrota do país
É dever no estrangeiro!
Fui moço, hoje estou velho!
Pois o tempo tudo muda!
Já fui um dos cantadores
Chamado Deus nos acuda ...
Este que estão vendo aqui
Foi Zé Duda do Zumbi!
Hoje Zumbi do Zé Duda!
gostei??
ResponderExcluirBelos versos, isso é coisa de nordestino cabra da peste.
ResponderExcluirNordestino sab quem conhece,pois faz versos lembrando da sua terra e vive com saudade e nunca esquece.
ResponderExcluirNordestino sab quem conhece,pois faz versos lembrando da sua terra e vive com saudade e nunca esquece.
ResponderExcluirgostei muito dos versos nois nordestino agradecemos muito por ele
ResponderExcluirEta nois
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