sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

LEVANDO FUMO



LEVANDO FUMO
ELA DEU O TABACO E ELE LEVOU FUMO


Essa vida de bodegueiro,
Não é brincadeira não.
Na venda de fumo de rolo,
Foi a maior confusão.
E quem quase levou fumo,
Foi a mulher do patrão.

Um sujeito todo xistoso
Queria tabaco comprar.
A mulher do bodegueiro,
Que não sabia despachar.
Arrumou uma encrenca
Que depois vou lhes contar.

Primeiro eu vou contar,
A aventura de seu Zé.
Que queria comprar fumo,
Mas sabe como é que é,
Com bodegueiro invocado,
Quase levou ponta pé

Seu Zé chegou à bodega,
Querendo fumo comprar.
Espiou bem os bons rolos.
Chegando a se arrepiar
Diante de tanta fartura.
Bom fumo ele iria levar.

Perguntou ao bodegueiro,
Que atendia no balcão.
Quais os tipos de fumo
Qual a melhor sugestão
O bodegueiro prestimoso
Deu-lhe toda a atenção.

Esse aqui é um fumo bom
Acredite meu senhor.
O freguês cheirou o fumo
E em seguida espirrou.
Pediu outro mais forte.
Aquele não lhe agradou.

O atendente atencioso
Não tardou a lhe ofertar,
Um novo rolo de fumo
Para ele então apreciar,
Dessa vez além do espirro,
Ouviu-se um peido no ar.

Pensando que o espirro,
Conseguira o peido abafar
Pediu ao comerciante,
Um mais forte pra cheirar.
E o bodegueiro alterado
Rasgou o verbo a falar.

Meu amigo francamente,
É bem difícil lhe agradar,
No primeiro você espirrou,
No segundo chegou a peidar.
Se usar um fumo mais forte,
No recinto você vai cagar.


Imagem retirada do blog:
culturanordestina

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