quarta-feira, 12 de agosto de 2015

NOTÍCIAS

Calamidade pública será renovada em municípios atingidos pela seca
Coronel Elizeu Lisboa explicou necessidade de novo decreto

Coronel Elizeu Lisboa explicou necessidade de novo decreto

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Sape/RN) confirmou que um novo decreto de calamidade pública, em função da seca, em fase de elaboração. O último decreto de calamidade pública foi publicado em 27 de março deste ano com o prazo de 180 dias de vigência. Dentre outras flexibilizações, o decreto possibilita da dispensa de licitação para obras e serviços que busquem amenizar os efeitos da seca.

“São obras que viabilizam levar água através de adutoras, perfuração de poços, viabiliza a alimentação de animais”, disse o coronel Eliseu Lisboa Dantas, coordenador da Defesa Civil estadual. Entretanto, ele não especificou quais obras seriam essas, nem o valor investido nelas nesse último período de vigência do decreto. “O decreto ajuda a gente ir atrás de recursos em âmbito nacional. Mas não foi [liberado] muito dinheiro porque o Governo Federal está com problema de caixa”, acrescentou.

O RN e a pesca continental
Entre as incontáveis vocações do Rio Grande do Norte destaca-se a atividade pesqueira artesanal. No litoral, nas reentrâncias estuarinas, nos açudes, rios e lagoas lidam nas práticas da pesca e na cata de crustáceos e moluscos um contingente de 42 mil trabalhadores. No entanto, muitas são as pessoas que não sabem da importância da pesca continental, ou seja, a que se estabelece nos rios, nas lagoas, nos açudes e que, desses espaços produtivos 15 mil pescadores diuturnamente retiram o sustento de suas famílias. 

São, os pescadores continentais, os responsáveis por um percentual significativo do pescado comercializado em praticamente todos os municípios interioranos do nosso Estado, cuja produção alcança, em anos normais, a média de 9 mil toneladas. Hoje, testemunhamos com pesar, uma situação inusitada.
Resultado de imagem para pesca açude seco
Na verdade, as estiagens fazem parte do semiárido nordestino, mas não por período tão longo e arrasador. A maioria dos açudes pequenos e médios está vazia; grandes coleções, como a lagoa de Piató não tem água alguma. Para os grandes reservatórios – Armando Ribeiro Gonçalves (Assu), Itans (Caicó), Santa Cruz (Apodi), Umari (Upanema/Campo Grande) foram estabelecidos rigorosos critérios de uso e retirada do precioso líquido.

SUBSÍDIO 
Resultado de imagem para cortador de cana seca
Após um ano da sanção da lei federal 12.999, que autorizou uma subvenção para socorrer os produtores de cana do Nordeste e do Rio de Janeiro, prejudicados com a última seca, o Ministério da Fazenda informou que não há formas de pagar o benefício em razão da crise econômica. As entidades, que representam 27 mil agricultores, sentiram-se traídos, já que o governo sempre deu esperanças para o início do pagamento.

Previsão 
Resultado de imagem para previsão seca 2016
A seca de 2016 pode ser tão severa quanto a de 1998. O relatório da Funceme com o diagnóstico final deve ser finalizado em outubro. Segundo matéria recente do jornal O Povo, de Fortaleza, a seca já provocou a desativação de oito dos 14 perímetros irrigados do Ceará. A falta d'água afeta a produção e a competitividade com outros estados, neste caso, todos os estados do semiárido nordestino perde competitividade.

Limpeza de Açude
Resultado de imagem para Limpeza de Açude
A Base Experimental da Emparn, em Caicó, inicia a limpeza do Açude Mundo Novo. Com a licença do Idema liberada, será implantada toda a sinalização e retirada toda a forragem ainda existente na área, para quem planta em vazantes não tenha nenhum prejuízo. Aliás, o Rio Grande do Norte já deveria ter um arrojado programa de retirada de areia dos leitos de rios, açudes e barragens.
http://tribunadonorte.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário