quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SÓ É IDOSO AQUELE QUE VIVEU E VENCEU AS AGRURAS DO DESTINO

Seu moço, você pode não querer,
Dos mais velhos, aceitar um bom conselho,
Mesmo tendo sua conta no vermelho,
Quer ajuda, mas não quer obedecer;
É orgulhoso e não quer compreender
Que para os velhos, os jovens são meninos,
Respeitamos sua crença, o trato fino,
Rejeitamos, discordamos do ateu;
Só é idoso aquele que viveu,
E venceu as agruras do destino.


Ser idoso parece não ser defeito,
É virtude, admite o bom pensar,
Existindo, teve forças pra lutar,
Discriminá-lo é mais falta de respeito,
Protegê-lo é dever e é direito,
Pois o idoso se aproxima do divino,
Aleluia! Cantaremos belos hinos,
Graças a Deus, de dar não se esqueceu;
Só é idoso aquele que viveu,
E venceu as agruras do destino.


Se venceu, do destino, as agruras,
Na verdade o vigor já decaiu,
Desertor, não foi, jamais fugiu
Das batalhas insanas, lutas duras;
No adverso, destilou as amarguras,
No sistema ocular foi cristalino,
Na acuidade visual teve domínio,
Foi legal em tudo que prometeu;
Só é idoso aquele que viveu,
E venceu as agruras do destino.

Fonte: http://www.cordel.01br.com

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