quarta-feira, 6 de julho de 2011

CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE

FOLCLORE POTIGUAR:
O Folclore do Rio Grande do Norte conta com vários autos e manifestações populares. As velhas danças do povo podem ser classificadas em dois grupos. O primeiro – e mais importante deles – é o dos autos populares, misto de dança e espetáculo teatral em que há um fulcro dramático central que caracteriza cada um deles. O segundo grupo é composto por danças folclóricas de uma forma em geral.
 
CULINÁRIA POTIGUAR:
Pela sua localização geográfica privilegiada, o RN, às margens do Atlântico, tem uma culinária que se divide entre os produtos da terra (galinha caipira, carne de sol, queijo de manteiga) e os frutos do mar (peixes, camarão, lagosta).  Também são comuns as comidas preparadas com produtos da terra como a mandioca, milho verde e coco (bolos, cuscuz). Uma variedade de frutas regionais como manga, mamão, abacaxi, banana, caju, cajá, mangaba, maracujá completam o colorido cardápio potiguar.

ARTESANATO POTIGUAR:
O artesanato potiguar  é também destaque. De alimentos, como doces típicos de fabricação caseira (doce de leite, de coco verde, de frutas tropicais) a objetos de cerâmica, cestarias e trançados. Peças em madeira e em couro são uma marca do artesanato local. Trabalhos manuais em rendas, em bordados e a tecelagem completam a produção artesanal do RN.
VAQUEJADA POTIGUAR:
O Rio Grande do Norte foi o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada, esporte que emociona e arrasta multidões para os parques onde acontecem as competições, feiras e muito forró.

O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas, derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada propriamente dita, é puramente nordestina. Na região Seridó, onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada. Por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro do Seridó o primeiro a derrubar boi pelo rabo.

Somente em 1874 apareceu o primeiro registro de informação sobre vaquejada. José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi" no Ceará, mas não como sendo algo novo, ele deixou claro que já ocorria anteriormente. E se existia no Ceará, era indiscutível que pudesse existir em outros Estados vizinhos como, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, já que eram regiões tão semelhantes nos hábitos, atividade econômica e social e ambiente físico. E foi isso que levantou a suspeita dos pesquisadores, que logo descobriram pela tradição falada, que muito antes de 1870 já se praticava vaquejada no Seridó.

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