quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dez anos de estudos confirmam sucesso das barragens subterrâneas.
Uma Tecnologia que guarda água no solo é alternativa para aumentar segurança alimentar no Semiárido nordestino. Quando bem manejada, a tecnologia prolonga a umidade do solo por um período de tempo mais seguro para as plantas germinarem, crescerem e chegaram à fase da colheita. Os bons resultados que ela oferece estão relacionados à sua forma de construção: a parede é feita para dentro do solo até a profundidade onde está a camada impermeável ou rocha. Deste modo, as águas das chuvas, ao se infiltrarem no terreno, ficam represadas e formam uma espécie de vazante artificial, que sofre, muito lentamente, os efeitos da evaporação provocada pelas altas temperaturas no Semiárido.
Segundo estudos realizados por pesquisadores da Embrapa Semiárido e a experiência de muitas organizações sociais, o nível de eficiência torna a barragem subterrânea uma alternativa tecnológica para a agricultura familiar na região, garante Roseli Freire de Melo, pesquisadora da Embrapa Semiárido.
Nos dados coletados durante dez anos (1996/2006) no Sítio Santo Antonio, na zona rural de Petrolina (PE), fica muito evidente o bom aproveitamento da tecnologia. Em primeiro lugar, por se constatar que em todos os anos que foram cultivados houve a colheita de feijão e de milho. Mais que isso, porém, as quantidades produzidas das duas espécies na área da barragem sempre foram acima das médias registradas para a região, explica Roseli.
da redação do Nordeste Rural

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