quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

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Mesmo com chuvas, interior do RN ainda sofre graves efeitos da seca
Mesmo com as chuvas que caíram nos últimos dias no interior do estado, vários municípios permanecem em alerta em função da seca. Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), a situação dos reservatórios do estado permanece em situação crítica.

De acordo com Josivan Cardoso, diretor presidente do instituto, os três principais reservatórios do estado, a Barragem Armando Ribeiro, Santa Cruz do Apodi e de Umari estão muito abaixo de suas capacidades.

A barragem Armando Ribeiro está com apenas 20% de sua capacidade. O reservatório possui umacapacidade de armazenamento total de 2,4 bilhões de m³ e está atualmente com 486 milhões de m³.

O reservatório de Santa Cruz do Apodi que possui capacidade para 600 milhões de m³ está com 188 milhões, o que representa um percentual de 31% de seu armazenamento total.

Assim como a barragem Armando Ribeiro, o reservatório de Umari também está com apenas 20% de sua capacidade. Sua capacidade total de abastecimento é de 292 milhões de m³ e está com apenas 59 milhões.

Chuvas
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Da sexta-feira (8) até às 7h da segunda-feira (11) -, a gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), registrou chuvas de intensidades variadas em 93 postos pluviométricos, dos 197 existentes no Estado. As chuvas mais intensas na mesorregião Oeste do Estado ocorreram em Portalegre 100,2 ; Olho D’agua Dos Borges 89,0 ; Umarizal(Fazenda Camponesa 86,0; Pilões 83,0; Tenente Ananias 75,0, Rodolfo Fernandes 56,5, Coronel Joao Pessoa 56,0; Major Sales 56,0; Venha Ver 53,0; Viçosa 51,0; Itaú 50,0; Paraná 50,0; Francisco Dantas 49,9; Riacho Da Cruz 49,0; Serrinha Dos Pintos 47,0

De acordo com o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, as chuvas nesses municípios tem relação direção com o fenômeno denominado Vórtice Ciclônico de Ar Superior.

Esse fenômeno é de difícil previsão e tem duração de aproximadamente cinco dias, o que surpreende a Emparn, uma vez que o sistema está atuado há quase um mês. Segundo Bristot, esse fenômeno tem agido com maior intensidade na faixa litorânea do estado, mas tem influenciado no clima do interior, mesmo que em menor intensidade.

Segundo ele, como o fenômeno é de difícil previsão e que por isso é impossível precisar se as chuvas no interior poderão ou não ocorrer com maior intensidade. “Até o final dessa semana é que saberemos como ele vai se comportar ou se ele vai se dissipar”, explicou.
Portal no Ar/J.Belmont

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