Muitos municípios não contabilizavam precipitação acumulativa, acima de 30 milímetros, há mais de dois anos. Outros, ainda não registraram chuva, ainda.
Por um lado, a chuva voltou a encher rios e açudes, além das inúmeras cisternas, o que garante o abastecimento de água aos moradores. Na outra ponta da volta da chuva, os problemas de infraestrutura se multiplicam a cada pancada e cada vez mais, volumes menores de chuva já são motivo para alagamentos e deslizamentos nas cidades, o que mostra total descaso do poder público.
No período entre 06 e 16 de janeiro, os modelos numéricos, e com destaque para o norte-americano GFS, projetam a redução da chuva no Nordeste.
A água voltaria a cair com mais intensidade, portanto, entre as Regiões Centro-Oeste e Sudeste, com acumulados acima de 150 milímetros em vários municípios de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.
Ainda assim, a área focada para receber muita chuva na última semana de janeiro é extensa e cobre boa parte dos estados da Bahia e Maranhão, além de boa parte de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, não deixando de lado o estado de Tocantins. Nestas regiões, em abundância e até excesso, o volume de chuva em apenas sete dias superaria 250 milímetros.
Outro método de modelagem do GFS joga até 400 mm entre o norte baiano e o sul maranhense.
O feito positivo, benéfico que é a volta da chuva pode acabar impactando negativamente com cidades alagadas. Por enquanto, nenhum órgão oficial de meteorologia brasileiro, Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) ou Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitiu algum boletim para tal prognóstico esperado nos próximos dias.
O período mais longínquo que os meteorologistas apostam em seus boletins de avisos meteorológicos é de 48 horas, tempo insuficiente para qualquer medida preventiva.
(Crédito da imagem: Reprodução/IGES/COLA)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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