segunda-feira, 30 de junho de 2014

NOTÍCIAS DO CAMPO

Veja como identificar produtos orgânicos através do novo selo de controle
O selo único oficial do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica passou por algumas alterações em relação ao tamanho, cor e formato do fundo. As mudanças já foram publicadas no Diário Oficial da União com a Instrução Normativa nº 18, de 20 de junho de 2014.

O selo pode ser utilizado nas cores preta e verde, preta e cinza e ainda preta ou branca, sendo que, no caso da versão em cor branca, o fundo deve ser obrigatoriamente transparente. Nos três moldes, um fio de contorno deve delinear a figura, acompanhando o desenho, com fundo preenchendo o interior em cor branca ou transparente.


Treinar as novilhas antes do parto evita o stress da primeira ordenha
É o que assegura Camila Silano, médica veterinária e aluna da pós graduação da USP, que junto com Marcos Veiga dos Santos analisaram o trabalho de treinamento para as novilhas em primeira cria. Esses animais, em primeira lactação são expostas a diversas experiências novas associadas ao processo de ordenha, e frequentemente é um dos primeiros contatos que estes animais têm com pessoas e com a rotina da propriedade. 

Sabe-se que a relação homem-animal pode afetar o bem-estar, a saúde e a produtividade de vacas leiteiras, já que o manejo diário é bastante intenso. Já foi demonstrado que vacas com uma distância de fuga menor, isto é, vacas que permitem maior aproximação e contato humano, apresentam comportamento mais calmo durante a ordenha, com maior produção de leite e teores mais elevados de gordura e proteína. Com base nessas informações, pesquisadores da Nova Zelândia realizaram um estudo para determinar se o treinamento de novilhas antes do parto poderia reduzir o comportamento aversivo destes animais durante as primeiras semanas de lactação, assim como se isso teria efeito sobre a produção e composição do leite e se essas respostas estão ligadas ao temperamento de cada vaca.

Incentivo ao uso do moirão vivo para construção de cercas
A tecnologia do moirão vivo é uma alternativa ao uso da madeira para a construção de cercas. Além de ter um alto custo, o moirão feito a partir de madeira de lei gera impacto ambiental negativo, por estimular o desmatamento e ameaçar ou acarretar o desaparecimento de diversas espécies, como a aroeira e a braúna, que correm risco de extinção. O uso de madeiras menos nobres, como o eucalipto tratado com produtos químicos, também é uma realidade, mas seus custos são elevados.

O moirão vivo prevê a utilização, nas cercas permanentes, de estacas de gliricídia ou eritrina, que têm a capacidade de enraizar e brotar, transformando-se em árvore. Além da redução da pressão sobre as florestas para a obtenção de moirões, as espécies utilizadas nessa tecnologia apresentam vantagens, como a adubação do solo a partir da introdução de nitrogênio proveniente do ar pela queda das folhas, e também forragem e sombra para o gado, néctar e pólen para as abelhas. Ou seja, representa uma mudança de atitude em busca de mais sustentabilidade.

da redação do Nordeste Rural

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