Poema de Patativa do Assaré
“Sou
filho das matas
cantor
da mão grossa
trabalho
na roça
deveras
o destino.
A minha
choupana
é
tapada de barro,
só fumo
cigarro
de
palha de milho.
Meu
verso rasteiro
singelo,
sem graça
não
entra na praça
no rico
saloon
Meu
verso só entra
no
campo e na roça,
na
pobre palhoça
da
terra ao sertão.”
Fonte: agroecologianews12.blogspot.com.br
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