quarta-feira, 11 de julho de 2012

Poema de Patativa do Assaré


“Sou filho das matas
cantor da mão grossa
trabalho na roça
deveras o destino.

A minha choupana
é tapada de barro,
só fumo cigarro
de palha de milho.

Meu verso rasteiro
singelo, sem graça
não entra na praça
no rico saloon

Meu verso só entra
no campo e na roça,
na pobre palhoça
da terra ao sertão.”
Fonte: agroecologianews12.blogspot.com.br

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