sexta-feira, 12 de setembro de 2014

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Apesar de decisão judicial, MST ameaça bloquear BRs
MST aguarda resultado de reunião com o Incra
O Movimento Sem Terra tinha ameaçado fechar bloquear novamente as rodovias federais do Estado, mas, em assembleia realizada nesta sexta-feira (12), os integrantes do MST resolveram não praticar qualquer ato até o término da reunião marcada para a manhã desta sexta-feira (12), na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Petrópolis, na zona Leste de Natal. O MST, no entanto, diz que poderá bloquear vias dependendo do resultado da negociação.
A reunião de hoje, que conta com a presença de integrantes do MST e do Incra, discute a desapropriação do complexo açucareiro de Ceará-Mirim, de áreas ocupadas por acampamentos, fornecimento de infraestrutura para os assentamentos e a abertura da Central de Comercialização da Agricultura Familiar, na avenida Capitão Mor Gouveia, entre outros pontos.

Antes mesmo do início do encontro, integrantes do MST foram a dois pontos de rodovias federais no RN. O primeiro foi montado nas proximidades da praia de Muriú, entre Ceará-Mirim e Maxaranguape, na BR-101 Norte, e na Reta Tabajara, em Macaíba, na BR-304. Os sem-terras se concentram nas marginais das vias e disseram que, caso não haja um resultado satisfatório na reunião, bloquearão as rodovias, mesmo com a decisão judicial que proibiu as interdições
.
MST afirma que vai fechar as rodovias caso a reunião não tenha resultados satisfatórios
"Estamos aguardando o resultado e, se não acatarem o que nós queremos, vamos fechar mesmo", disse o representante do MST Heriberto dos Santos.

Decisão
A Justiça Federal do Rio Grande do Norte acatou petição da Advocacia Geral da União (AGU) e proibiu novos bloqueios nas rodovias federais que cruzam o RN. A liminar expedida autoriza a polícia a coibir manifestações que interrompam ou prejudiquem o fluxo de veículos nas rodovias que cortam o estado, além de proibir que pessoas armadas com facões ou foices participem dessas manifestações. A decisão foi acatada e a polícia está autorizada a cumprir a decisão.
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