quinta-feira, 13 de março de 2014

SENA FORTE

Edijailson Rodrigues compartilhou a foto de Roberwal Fonseca (Foto do GOOGLE) e redigiu o texto.
sou totalmente contra .................... independentemente de quem vai comer
Alimentação forçada ou Mudança Cultural Imposta?

O promotor Sílvio Ricardo Brito, da 2ª Promotoria de Apodi, cidade do Oeste do estado propõe Carne de Jumento no cardápio dos detentos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte, podendo expandir para a merenda escolar e nos hospitais, afirmando que “Não é consumido por uma questão cultural. Queremos quebrar essa barreira". Como? De forma coercitiva ou de livre e espontânea Pressão?

É bem verdade que a carne de jumento possa ser comestível, levando-se em conta que é muito rica em nutrientes porém que seja de forma livre e espontânea, que seja desejada e não imposta o seu consumo.

A importância da alimentação não se restringe apenas aos aspectos nutricionais. Entre outros fatores igualmente significativos está a cultura alimentar. Os povos e os distintos grupos sociais expressam suas identidades também por meio da alimentação.

A escolha dos alimentos, sua preparação e consumo estão relacionados com a identidade cultural são fatores desenvolvidos ao longo do tempo, que distinguem um grupo social de outro e que estão intimamente relacionados com a história, o ambiente e as exigências específicas impostas ao grupo social pela vida do dia-a-dia.

As tradições alimentares peculiares de cada grupo social têm importância no seu auto reconhecimento e autoestima, expressando ou afirmando determinado valor. Ou seja, o prato de comida pode materializar a identidade cultural de um grupo social.

Os modos como as escolhas alimentares são feitas também devem ser considerados, bem como o papel exercido por determinadas pessoas na entrada dos alimentos junto a um grupo social. No caso das famílias, esse papel é exercido, predominantemente, pela figura da mãe/esposa/dona de casa ou mesmo o dono Pai/Esposo.
Assim, os alimentos devem ser consumidos de forma prazerosa e sob a livre escolha de cada um, sendo repudiável qualquer atitude que lhe obrigue a mudança coercitiva na cultura alimentar.

Obrigar a um cidadão a se alimentar de qualquer refeição que ele não goste já é torturante, imagine se este alimento não fizer parte de sua cultura alimentar? E pior se este cidadão estiver preso o que não lhe dá saída para ir a procura de outro alimento que se ache digno. Considero uma atitude de extrema crueldade, não podendo ser admissível em qualquer sociedade livre.

Outro fato importante a ser abordado é quanto as nossas crianças. A frequência delas nas escolas está ligada, em uma grande parte, a merenda escolar, quando não se há merenda, em muitos casos as salas são liberadas no intervalo ou mesmo não havendo se quer aula.
A merenda escolar, de qualidade, ao longo dos anos vem melhorando a frequência dos alunos bem como há um impacto significativo no aprendizado dos alunos, logo as refeições escolares devem ser prazerosa no intuito de agregar prazeres ao aprendizado.

Se a merenda escolar for uma refeição que não agrade os alunos certamente haverá uma evasão escolar, imagine se esta refeição for uma que não contenha em seu cardápio cultural? Qual será a reação das crianças ao saberem que as refeições escolares serão de carne de jumento? Uma carne nunca antes cogitada como alimentação em seus lares.

Outro ponto importante a ser observado é quanto aos enfermos internados em estabelecimentos hospitalares, estes estão fortemente abalados psiquicamente por conta de sua enfermidade, a sua estadia em sua recuperação deve ser feita de forma harmoniosa e confortável. Como se não bastasse uma péssima qualidade nos atendimentos públicos o que dizer ao enfermos que só tem carne de jumento para eles se alimentarem? Uma carne que nunca se quer fora cogitada pela sociedade para servi de uma alimentação.

Acho muito nobre e sou favor a alimentação de qualquer coisa que se possa ser digerida de forma saldável, porém desde que seja de forma espontânea.

O que realmente deve ser feito para que haja uma mudança em uma cultura alimentar, esta deverá começar de forma livre e inicialmente na residência de quem sugeriu algo novo, faça, ensine aos seus filhos a comerem a praticar o que você acha que é bom e se alimente desta de forma reiterada para que no mínimo pareça uma coisa comum.

Logo, se há uma pressa em virtude de uma necessidade, para que esta mudança cultural alimentar seja feita, que seja também, espontânea alimente a si e a sua família, distribua de forma gratuita o alimento em questão explicando seus benefícios até que comecem a procurar e por que não um dia esta vir a ser comercializada.

O que não pode ser feito é obrigar uma classe social a se alimentar do que não faz parte de seu contexto cultural.
Ainda não se foi levado em conta o impacto ambiental, econômico social se é economicamente viável e se quer tem algum estudo sobre as os efeitos da carne em nosso organizo, já que nunca esta foi consumida, sendo no mínimo arriscado tal consumo.
Faça de você a mudança que você quer para os outros.
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