segunda-feira, 13 de julho de 2015

NOTÍCIAS

Previsão é de seca para 2016
As projeções para as chuvas de 2016 no semiárido nordestino não são animadoras. A provável consolidação do fenômeno El Niño, aquecimento das águas do Oceano Pacífico equatorial que dificulta a formação de nuvens, deve resultar em mais um ano de precipitações “abaixo do normal”. A projeção é da Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará (Funceme), instituição que norteia as discussões sobre clima no Nordeste. Segundo o presidente da Funceme, Eduardo Martins, “as projeções indicam uma probabilidade de cerca de 85% de que a condição e El Niño permaneça até o fim deste ano e início do próximo ano.”

“Transposição” luta política
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Essa novela da construção da tão falada “Transposição do Rio São Francisco está, ao que parece, difícil para chegar ao fim. A luta para que seus canais abasteçam o Nordeste está, já agora, concentrada na união de forças políticas, com o apoio de entidades relacionadas com a agropecuária . O Legislativo do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará estão empenhados no sentido de agilizar os trabalhos que se arrastam de ano para ano, e deixam a população rural desacreditada. Uma hora se cria problema de pagamento as construtoras, deixando as empresas sem recursos para pagar os operários. Os anos vão passando sem uma reposta positiva do seu trabalho. Isso começou com Itamar Franco e Aluízio Alves. Duas figuras políticas fortes em favor do Nordeste.

Efeitos da seca
Essa semana, a Assembleia Legislativa vai iniciar as articulações com o Governo do Estado. A intenção é definir ações de socorro imediato para as áreas localizadas na zona rural mais atingidas pela seca. "Vamos exercer nosso papel fiscalizador, coletar dados, unir agendas, acertar pleitos regionalmente e cobrar obras estruturantes na região", afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza. O Rio Grande do Norte está há mais de quatro anos em uma estiagem. Ezequiel Ferreira afirma que isso implica não só em dificuldades de abastecimento de água, que atingem a maioria dos municípios, mas também provoca uma grave crise na produção agrícola e pecuária do Estado. “É uma estiagem que já ultrapassa os 1.500 dias. A Assembleia mobiliza a classe política, as lideranças e a população em busca de ações para enfrentar essa situação", afirma Ezequiel Ferreira de Souza.
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