segunda-feira, 29 de julho de 2013

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A água que alivia também leva medo e morte a Pernambuco e Alagoas

 / Foto: JC Imagem

Foto: JC Imagem

Primeiro, a chuva que começou a cair sobre as áreas atingidas pela seca trouxe alegria: após dois anos de uma provação que parecia ter ficado no passado, o verde surgia e a água voltava para os rios, açudes e barragens. Pouco tempo depois, essa mesma chuva trazia assombro: hospitais e postos de saúde de dezenas de municípios recebiam uma quantidade inédita de pessoas com sintomas de doenças diarreicas agudas (DDA), que pode levar principalmente crianças e idosos à morte. Em Pernambuco, os números espantam: 46,5% dos municípios (86 cidades) estão em zona epidêmica (regionais de Arcoverde, Caruaru, Limoeiro, Goiana, Afogados da Ingazeira e Petrolina são as mais atingidas). Outros 41,1% estão em zona de alerta (76 cidades, sendo mais vulneráveis as regionais de Serra Talhada, Palmares, Salgueiro, Ouricuri e Garanhuns). 

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, que não divulga a lista dos municípios, mas as gerências onde eles estão, de janeiro a junho, seis óbitos foram causados pela DDA (cinco mulheres e um homem). Número pode aumentar porque outros casos esperam confirmação. Alagoas apresenta situação mais dramática: são 48 mortes, 11 delas em Palmeira dos Índios.
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