Cordel de Ano Novo
Toinho vaqueiro era casado com Judite e moravam em Munguengue. Na noite de ano novo, Toinho desabafa com um amigo seu contando a sua vida de casado coma mulher.
Toinho diz que é assim
Já foi até vaiado
Antes ser corno
Do que ser um viado
Lembranças amargas lhe trazem
Uma tarde de Carnaval
Pois num dia assim como esse
Ela deu pro Genival
Depois veio a Semana Santa
Ela foi pra procissão
Papou a hóstia do padre
E também deu pro sacristão
No dia de São João
Enquanto eu pulava a fogueira
A maldita sem-vergonha
Deu para rua inteira
Chegou 7 de setembro
Dia de grande emoção
Ela foi ver a parada
E ficou com o batalhão
Já no dia de Finados
Com a alma consternada
Ela cismou de dar diferente
Deu para uma alma penada
Por fim, 31 de dezembro
Festa do Ano Novo
E a quenga safada promete
Fazer tudo de novo
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