A SURRA
Pense num sujeito grosso, esquentado, pavio curto, mais brabo do que cobra de resguardo! Mais zangado do que pimba de adolescente, quando folheia a primeira “Playboy”... Muita coisa tem sido inventada a respeito de Seu Lunga, umas muito engraçadas, outras nem tanto.
Contou-me um parente de nosso folclórico personagem que, certa feita, Lunga aplicava uma surra de cipó de marmeleiro em seu filho caçula, quando este, aos berros, gritava para o velho parar de açoitá-lo:
- Ta bom, pai! Ta bom, pai! Ta bom, pai!
Eis que Lunga retrucou:
- Ta bom??? Que legal! Pois quando tiver ruim, eu paro!
FILHOTE DE LUNGA
Por grosso que o sujeito seja, um dia encontra o seu genérico... Seu Lunga estava abrindo o seu estabelecimento comercial, quando passou um moleque, conduzindo uma bacia coberta com uma toalha, mais suja que a consciência de Judas. Pensando-se tratar-se de bolo de milho ou de “almêxa” do mato, sua fruta predileta, o velho não resistiu a curiosidade, e perguntou:
- Menino, o que você vai levando nessa bacia?
O menino que devia ser das bandas do Sapé, distrito de Limoeiro do Norte, respondeu, categórico:
- Se fosse pra ver, num tava coberto!!!
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