Introduzida por volta de 1940, a Algaroba foi divulgada como uma espécie altamente resistente à seca e com possibilidade de fornecer alimento aos animais no período mais crítico do nordeste. Recursos do Fundo de Investimento Setorial foram utilizados para implantar mais de 90 mil hectares de algaroba no semiárido brasileiro na década de 1970. Apesar disso, a maioria das áreas ocupadas por algaroba ocorreu pela disseminação feita pelo gado.
Recentemente, a Associação Plantas do Nordeste realizou o estudo “Manejo racional dos algarobais espontâneos para o combate à desertificação no Sertão de Pernambuco”. Mapeou as manchas com padrões próprios da algaroba com superfície maior que dois hectares, gerando polígonos classificados segundo a cobertura de copas nos estratos: baixo (25-49%); médio (50-74%) e alto (>75%). Concluiu que a algaroba ocupa mais de 67 mil hectares em nove municípios pernambucanos e que o seu crescimento anual é de 10,8 metros estéreos por hectare ao ano.
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