quarta-feira, 8 de junho de 2011

Adília a cangaceira que eu conheci Por: Rangel Alves da Costa 

Nesta clássica foto, temos Adília, vista do lado de Zé Sereno.
Conheci Adília dentro da minha casa, no convívio cotidiano com minha família em Poço Redondo. Lembro como se fosse hoje da morena trigueira, chegando ao escurecido, alta, esguia, esbelta, de rosto alongado, queixo fino e olhos negros sempre brilhantes, cabelos também negros e aquele jeito simples de mãe de família que nem de longe parecia aquela mesma Adília que ainda mocinha, quase menina, entrou para o bando do Capitão Virgulino; a mulher/menina companheira do cangaceiro Canário.


Adília e Sila
Nascida Maria Adília de Jesus, entrou para o cangaço com menos de dezesseis, influenciada pelo grande amor de sua vida, o conterrâneo e também cangaceiro Canário. Como a sua família não aceitava o namoro, a menina prometeu ao namorado que iria com ele até o inferno se fosse preciso. Se não foram para as agonias dos subterrâneos de Hades chegaram bem perto disso, pois a vida no cangaço teve na dor e no sofrimento algumas de suas principais características.
Fonte: Cariri Cangaço

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