terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SERTANEJO NÃO DEIXA O SEU TORRÃO

O SERTAJEJO

O Sertanejo quando sai
Do seu querido torrão,
Só sai porque necessita,
Sai porque tem precisão.
Se fosse mesmo por gosto,
Jamais deixaria seu chão.

Nos alforjes carregados
Transporta tristeza e dor.
Saudades da lua cheia,
Das noites no interior.
Do amanhecer do dia
Com galo despertador.

Com olhos marejados,
Lacrimeja de emoção.
Quando escuta no rádio
Ou mesmo na televisão,
Canções que antes ouvia
Em seu saudoso sertão.

Dói na alma dói no peito,
É bem grande a emoção,
Do “sertanejo que é forte”,
Mas vira menino chorão,
Se sente a saudade telúrica
Batendo em seu coração.

         TEXTO: DALINHA CATUNDA

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