segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CHOVE NO MEU SERTÃO

AS LÁGRIMAS DA NATUREZA

Um escuro nevoeiro
Formou-se acima da serra
E dele em forma de chuva
A água caiu na terra
Da meia noite em diante
Escutava-se distante
O ribombar do trovão
E sem serem de tristeza
AS LÁGRIMAS DA NATUREZA
BANHARAM A FACE DO CHÃO.

A chuva trouxe alegria
Tem muita gente contente
Reacende a esperança
Na vida da nossa gente
Que com fé no Pai Eterno
Crer que já é o inverno
Começando no sertão
Se for mesmo, é uma riqueza
AS LÁGRIMAS DA NATUREZA
BANHARAM A FACE DO CHÃO.

A terra está molhada
Depois da chuva caída
A vegetação aos poucos
Vai ficando enverdecida
Quando a chuva se aproxima
Nota-se logo no clima
Alguma transformação
Menos calor, mais frieza
AS LÁGRIMAS DA NATUREZA
BANHARAM A FACE DO CHÃO.

Depois da grande estiagem
A chuva é muito bem-vinda
Os campos vão ficar verdes
Com a paisagem mais linda
Estando o clima agradável
Fica o tempo favorável
Pra ser feita a plantação
Por toda essa redondeza
AS LÁGRIMAS DA NATUREZA
BANHARAM A FACE DO CHÃO.

Autor: Zé Bezerra

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